Logo O POVO+
Brasil assume Mercosul com proposta de mais integração
Economia

Brasil assume Mercosul com proposta de mais integração

66ª Cúpula. Argentina
Edição Impressa
Tipo Notícia

Ampliação comercial, promoção da transição energética, desenvolvimento tecnológico, combate ao crime organizado e enfrentamento das desigualdades sociais. Essas são as cinco prioridades para a próxima presidência do Mercosul, que será exercida pelo Brasil no segundo semestre deste ano.

As pautas foram apresentadas ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a 66ª Cúpula do Mercosul, em Buenos Aires, na Argentina, quando recebeu a coordenação do bloco sul-americano do presidente argentino, Javier Milei.

A presidência brasileira também buscará o fortalecimento da Tarifa Externa Comum (TEC), a incorporação dos setores automotivo e açucareiro ao regime comercial do bloco, além do fortalecimento dos mecanismos de financiamento de infraestrutura e desenvolvimento regional.

Em seu discurso, o presidente brasileiro defendeu a modernização do sistema de pagamento em moedas locais para facilitar as transações digitais. Para Lula, o Mercosul é um refúgio para os países da região, diante de um mundo "instável e ameaçador".

"Estar no Mercosul nos protege. Nossa Tarifa Externa Comum nos blinda contra guerras comerciais alheias. Nossa robustez institucional nos credencia perante o mundo como parceiros confiáveis. Enfrentaremos o desafio de resguardar nosso espaço de autonomia em um contexto cada vez mais polarizado."

Entre os acordos firmados durante a presidência da Argentina no Mercosul, entretanto, está a flexibilização dos produtos que podem ficar fora da tarifa comum do bloco. A nova exceção amplia em 50 o número de códigos tarifários de produtos que poderão ter a cobrança de TEC flexibilizada, de acordo com a conveniência de cada país.

Lula também disse estar confiante na assinatura do acordo UE-Mercosul e reforçou que há negociações de acordos comerciais com outros países. "Também avançaremos nas tratativas com Canadá e Emirados Árabes. " (Agência Brasil)

Leia mais em Farol, página 5

O que você achou desse conteúdo?