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Setor químico projeta nova expansão do Polo de Guaiúba, com universidade
Economia

Setor químico projeta nova expansão do Polo de Guaiúba, com universidade

Em entrevista ao O POVO, representante informou que o local já gera cerca de 500 empregos diretos e, das indústrias que estão em fase de obras, aproximadamente três serão inauguradas neste ano
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ESTA nova etapa incluiria uma universidade para ficar ao lado do polo, pensando na qualificação da mão de obra (Foto: FABIO LIMA)
Foto: FABIO LIMA ESTA nova etapa incluiria uma universidade para ficar ao lado do polo, pensando na qualificação da mão de obra

Com seis indústrias já em operação e outras nove em fase de construção, o Polo Químico de Guaiúba já está com projeção de uma terceira expansão, conforme o vice-presidente do Sindicato das Indústrias Químicas do Estado do Ceará (Sindquímica-CE), Marcos Soares. 

Em entrevista ao O POVO, informou que o local já gera cerca de 500 empregos diretos e, das que estão em fase de obras, aproximadamente três serão inauguradas este ano. As restantes estão previstas para 2026.

Esta nova etapa incluiria uma universidade para ficar ao lado do polo, pensando na qualificação da mão de obra. No entanto, para concretizar a ampliação, é preciso passar pela segunda fase, que aumentará o número de empresas para 24.

Conforme Marcos Soares, o projeto atual envolve obras de infraestrutura de acesso por parte do Governo do Ceará e aguarda a liberação. No auge, a expectativa é de mais de 2 mil empregos.

“Elas já estão todas lá dentro do polo. Inclusive, mesmo sem estarem instaladas e sem ainda terem acesso ao terreno, elas pagam um valor mensal, tipo um condomínio […] Não tem mais vaga. Nós já temos uma lista de espera com cerca de seis empresas que querem se instalar, não só do Ceará, mas também de São Paulo, e até de fora do Brasil.”

Além de estrutura física com energia, água, internet e fibra ótica já funcionando, o polo também está investindo em segurança e gestão moderna.

Outro ponto levantado pelo vice-presidente do Sindquímica-CE é a rede de ensino técnico e superior da região, mobilizada para oferecer cursos alinhados à demanda industrial.

“Nosso objetivo é que nenhum empresário deixe de investir aqui por falta de mão de obra. Estamos cuidando da infraestrutura física e dos recursos humanos ao mesmo tempo.”

Empresa do Polo de Maranguape deve começar construções este ano

O Polo de Maranguape, intitulado Maranguape Industrial Park, foi projetado para ser um modelo setorial, abrangendo indústrias químicas, cosméticos, confecções e a indústria metalmecânica. 

Um dos primeiros grandes empreendimentos a se instalar é o Grupo Alyne Cosméticos, que ocupará um terreno de 60 mil m².

Conforme o vice-presidente do Sindquímica, Marcos Soares, a empresa já está em fase de terraplanagem e tem planos de começar a construção de seus galpões ainda este ano. A expectativa é de iniciar as operações 2026.

Outras companhias dos setores metal-mecânico e químico já estão com seus projetos aprovados e em fase de terraplanagem, indicando um avanço significativo na ocupação do espaço. O local já está totalmente ocupado, com a previsão de abrigar um total de 32 indústrias.

Em relação às estradas, a Superintendência de Obras Públicas (SOP) informa, em nota, que "até o presente momento não recebeu nenhuma solicitação sobre este projeto".

Investidores chineses participam de reunião

O Sindquímica também recebeu dois investidores chineses nesta semana, os sócios da Polo Nordeste Incorporadora LTDA, Shan Gao e Roland Chen. Ambos têm interesse em prospectar oportunidades de investimentos no Ceará. 

Dentre essas iniciativas, Marcos Soares apresentou os dois polos industriais do Estado. “Eles vieram estão abertos à conversação e ficaram até de voltar agora, no final do mês, para poder fazer uma visita in loco lá no polo de Guaiúba, para ver como está o andamento”, explica.


Colaborou Samuel Pimentel

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