Fortaleza registrou no mês de junho variação de 0,37% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O resultado foi influenciado pela alta no grupo de saúde e cuidados pessoais (1,17%). O indicador, considerado a inflação oficial do País, foi divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de junho ficou 0,20 ponto percentual abaixo da inflação de maio (0,57%), mas acima daquela registrada em igual mês de 2024 (0,28%). No acumulado do primeiro semestre, a inflação em Fortaleza ficou em 3,05%, acima da média nacional (2,99%).
Em junho, a inflação na capital cearense só não foi maior que a registrada em Rio Branco (0,64%) e em Belo Horizonte (0,64%).
Dos nove grandes grupos pesquisados pelo IBGE, os preços de produtos relacionados a saúde e cuidados pessoais foram os que mais subiram em Fortaleza. Destaque para óculos de grau (7,03%), antidiabéticos (3,9%) e produtos para cabelo (3,42%).
No grupo que tem maior peso no índice geral, o de alimentação e bebidas, a variação foi negativa (-0,04%). O segmento havia registrado período de nove meses em alta, e em maio teve índice de 0,50%. A queda foi impulsionada pela alimentação no domicílio (-0,20%).
No recorte dos dez produtos e serviços que tiveram maior variação em junho, destaque para a manga (19,51%); transporte por aplicativo (11,49%) e óculos de grau (7,03%). Na outra ponta, dos itens que ficaram mais baratos, chama atenção o caso da laranja-pera (-14,94%); maracujá (-8,65%); e cebola (-5,18%).
Já o Índice de Preços ao Consumidor (INPC), que se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 5 salários mínimos, registrou baixa em relação a maio, chegando a 0,34%. (João Victor Dummar/Especial para O POVO)