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Tarifaço pode reduzir em 0,16% o PIB do Brasil e em 0,37% o dos EUA
Economia

Tarifaço pode reduzir em 0,16% o PIB do Brasil e em 0,37% o dos EUA

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O DÓLAR subiu mais de 1% após IOF, mas perdeu força, até que ficou negativo, e fechou a R$ 5,64 (Foto: FÁBIO LIMA)
Foto: FÁBIO LIMA O DÓLAR subiu mais de 1% após IOF, mas perdeu força, até que ficou negativo, e fechou a R$ 5,64

O conjunto de tarifas anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode reduzir em 0,16% o PIB do Brasil e da China, além de provocar uma queda de 0,12% na economia global e uma retração de 2,1% no comércio mundial (US$ 483 bilhões). Estima-se ainda queda de R$ 52 bilhões nas exportações brasileiras e a diminuição de 110 mil empregos no País.

Já o PIB americano pode cair 0,37% a partir das barreiras tarifárias impostas a Brasil, China e 14 outros países, além das taxas impostas à importação de automóveis e aço de qualquer lugar.

Os dados são de um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a partir de fontes oficiais e estudos econômicos (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; e Universidade Federal de Minas Gerais) que traça um panorama das relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos e estima o impacto das tarifas norte-americanas sobre a produção brasileira.

"Os números mostram que esta política é um perde-perde para todos, mas principalmente para os americanos. A indústria brasileira tem nos EUA seu principal mercado, por isso a situação é tão preocupante. É do interesse de todos avançar nas negociações e sensibilizar o governo americano da complementariedade das nossas relações. A racionalidade deve prevalecer", afirma o presidente da CNI, Ricardo Alban.

O levantamento menciona que os setores mais prejudicados com a tarifa sobre o Brasil são o de tratores e máquinas agrícolas, com queda estimada em 11,31% na exportação e redução de 4,18% na produção; aeronaves, embarcações e outros equipamentos de transporte, com queda de 22,33% na exportação e redução de 9,19% na produção; bem como o de carnes de aves, com queda de 11,31% na exportação e redução de 4,18% na produção. (Agência Estado)

 


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Os estados brasileiros mais afetados no PIB seriam: São Paulo (- R$ 4,4 bi); Rio Grande do Sul (- R$ 1,9 bi); Paraná (- R$ 1,9 bi); Santa Catarina (- R$ 1,7 bi) e Minas Gerais (- R$ 1,66 bi)

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