O Ceará anunciou nesta terça-feira, dia 15, a atração de R$ 1,3 bilhão em investimentos privados por meio da concessão de incentivos fiscais. Os pleitos foram aprovados na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado do Ceará (Condec), realizada no Palácio da Abolição.
Ao todo, 39 empresas, entre novas indústrias e a empreendimentos já instalados que desejam expandir suas atividades, tiveram 137 projetos aprovados. A estimativa é de geração de mais 4,7 mil empregos no Estado.
"Gerar trabalho e renda para a população cearense é a nossa prioridade. Sendo assim, temos intensificado os encontros do Condec para aprovar pleitos das empresas que querem aportar recursos no nosso Estado. Essa injeção de investimentos é uma das nossas prioridades e significa a criação de oportunidades no Ceará", disse o governador Elmano de Freitas (PT).
Dentre os instrumentos usados para atrair novos investimentos, está a concessão de incentivos fiscais por meio do Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI).
"O FDI é um dos principais motores da economia do Estado. A ferramenta atua de forma estratégica a estimular a atração e expansão de empresas por todo o Ceará, promovendo principalmente a interiorização. Por meio dele, estamos gerando cada vez mais empregos qualificados, com salários atrativos e reduzindo as desigualdades regionais e diversificando setores", comentou Danilo Serpa, presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece).
Os projetos contemplados estão em setores como o automotivo, alimentício, químico, componentes eletrônicos, comércio atacadista de madeira, ferragens e ferramentas, geração de energia elétrica, refino de petróleo, fabricação de vidro, construção civil, materiais plásticos e embalagens de papel.
"A concessão de incentivos fiscais é o caminho certo para que possamos impulsionar o desenvolvimento econômico do estado e gerar mais oportunidades de negócios, empregos e renda para os cearenses", avaliou Domingos Filho, secretário do Desenvolvimento Econômico.
O Condec, é um órgão presidido pela Casa Civil e formado por representantes da Adece, secretarias do Desenvolvimento Econômico (SDE), da Fazenda (Sefaz), do Desenvolvimento Agrário (SDA) e do Planejamento e Gestão (Seplag), que busca tomar decisões com base no colegiado.