No Ceará, o investimento da Amazon, em 10 anos, chegou a R$ 916 milhões. O Estado é o quinto do Brasil em recursos investidos, contando com um centro de distribuição com 55 mil m² de área e nove estações de entregas com tecnologia própria de ponta.
O Estado é ponto-chave para a empresa pela facilidade de conectar com outras regiões, contribuindo para redução do tempo de entregas que chega a ser de até dois dias. A Amazon conta com 1,6 mil vendedores parceiros na unidade federativa, um aumento de 34% em relação a 2023, o número deve crescer ainda mais no processo de expansão do Amazon Hub.
Apenas São Paulo (R$ 47 bilhões), Pernambuco (R$ 2,1 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 1,7 bilhões) e Minas Gerais (R$ 1,4 bilhões) estão acima do Ceará em termos de aportes.
Nem só de varejo vive a Amazon Brasil, a empresa aposta na inteligência artificial (IA) e é uma das primeiras a utilizar a tecnologia em nuvem, que permite o armazenamento de dados na internet. O uso da tecnologia não se limita a apenas uma frente, mas em todos os seus segmentos.
A empresa pretende investir US$ 100 bilhões em IA nos próximos anos, globalmente falando.
"Estamos comprometidos em continuar inovando e contribuindo para o desenvolvimento tecnológico do Brasil, trabalhando diariamente em soluções que beneficiam nossos times, clientes e parceiros locais”, acrescentou Cleber Morais, diretor-geral da Amazon Web Services (AWS).
Quando se fala em entregas, a Amazon realizou a distribuição de mais de 150 milhões de produtos, distribuídos em 50 categorias diferentes, desde produtos eletrônicos a papel higiênico. O País saiu de um cenário de 5% para 15% de penetração do e-commerce em seis anos.
Atualmente a empresa entrega em todos os municípios brasileiros, com seus 200 pontos logísticos espalhados pelo País. E 140 deles foram abertos nos últimos 18 meses. Em determinadas regiões, a empresa entrega em até dois dias, e em outras até no mesmo dia da compra.
A tecnologia também está presente na distribuição. Atualmente 75% das entregas realizadas pela companhia utiliza IA para otimizar o serviço de alguma forma.
A operação não se limita apenas aos produtos próprios. A empresa conta com o programa FBA – Logística da Amazon, lançado em 2020. O projeto oferece todo seu serviço logístico como: armazenagem; entrega e atendimento ao cliente, pós-venda para vendedores parceiros.
A companhia possui 100 mil parceiros de vendas, além de atender 50 mil outros vendedores internacionais associados e contribui para potencializar as vendas parceiras.
A Amazon Brasil anunciou a expansão de seu programa FBA, com redução de tarifas logísticas para vendedores parceiros em todo o País.
Até o fim de 2025, a empresa pretende utilizar a FBA nos centros de distribuição da Amazon em Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Pernambuco e Ceará. Os vendedores que participam do Regime Regular ou Simples Nacional estão aptos ao programa.
A expansão busca reduzir custos operacionais para os vendedores parceiros, além de atrair novos vendedores para seu e-commerce. O foco é ampliar a seleção de produtos e oferecer preços mais acessíveis.
"Nossas reduções de tarifas são um reflexo direto do investimento contínuo que estamos fazendo na melhoria da experiência dos nossos vendedores, parceiros e clientes. Essa medida reforça o compromisso da empresa em apoiar o crescimento de seus mais de 100 mil vendedores parceiros, dos quais 99% são Pequenas e Médias Empresas (PMEs)", comenta Julia Salles, diretora do programa FBA - Logística da Amazon no Brasil.
A empresa convidou O POVO para um evento aberto para jornalistas, no escritório da companhia, em São Paulo. Estiveram presentes na ocasião Juliana Sztrajman, presidente da Amazon Brasil, Cleber Morais, diretor-geral da Amazon Web Services (AWS) e Louise Faleiros, Country Manager, Prime Video Brasil.
Aporte
Até o fim de 2025, a empresa pretende utilizar o programa FBA - Logística da Amazon - que oferece armazenagem; entrega e atendimento ao cliente, pós-venda para vendedores parceiros - nos centros de distribuição da Amazon em MG, DF, RJ, PE e CE