O saldo foi positivo para os postos de trabalho gerados no primeiro semestre de 2025 no Ceará. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgado nesta segunda-feira, 4, foram criados 25.812 empregos formais no Estado.
Dentro do recorte no período, foram 333.363 pessoas contratadas e 307.551 desligamentos. Apesar do alto número, o saldo ficou abaixo dos 31.620 empregos gerados no primeiro semestre de 2024.
O bom desempenho do mercado de trabalho foi puxado pelo setor de serviços, que contou com 13.168 novos postos ao final dos seis meses. Foram seguidos pelos segmentos da construção (6.579), indústria (5.030), comércio (1.018) e agropecuária (17). Todos os grupamentos de atividades tiveram saldo positivo ao fim do período.
O apurado do Estado o coloca como 11º entre os que geraram mais empregos nos seis primeiros meses do ano. A título de comparação, São Paulo foi o primeiro lugar com 349.904. Já a nível Norte/ Nordeste, o Ceará fica em 2º, atrás apenas da Bahia com 67.533 empregos formais com carteira assinada.
Entre os municípios, Fortaleza se destacou como o 9º melhor colocado, atingindo 14.705 novos empregos, no primeiro semestre. No comparativo Norte/ Nordeste, Fortaleza fica atrás apenas de Salvador/ BA (22.094) e Recife/ PE (14.990).
Em junho, no Ceará, o resultado também foi considerado positivo, chegando a 7.320 novas vagas com carteira assinada ocupadas. O resultado foi o saldo dos 55.969 contratados com os 48.649 desligados no período.
O segmento de serviços segue sendo o mais relevante com 3.040 vagas, enquanto a construção (1.554), comércio (1.490), indústria (903) e agropecuária (333) aparecem em seguida.
O número representa o segundo maior saldo do ano, ficando atrás apenas de abril, que teve o pico de 8.972 novos postos de trabalho. Em comparação com o mês anterior, a geração de emprego teve crescente. Maio registrou 5.945 novos empregos gerados.
Já quando comparamos com junho de 2024, o número foi ligeiramente menor, com 200 postos a menos. No ano anterior, junho teve 7.520 emprego formais.
O governador do Ceará, Elmano de Freitas, comentou sobre o bom resultado no Estado, em publicação nas suas redes sociais: "Já passamos de 133 mil novos empregos desde 2023 e seguiremos avançando, gerando oportunidades e fortalecendo a nossa economia".
Fortaleza é o 5º município do Brasil com melhor saldo entre as contratações (30.275) e demissões (26.711) no período de junho. O número chegou a 3.564.
Entre as capitais, a cidade se destaca entre as quatro maiores, foi o que celebrou o prefeito Evandro Leitão, nas suas redes sociais: "Segue a líder! Fortaleza é a primeira entre as capitais do Norte e Nordeste a gerar mais empregos em junho, e, mais uma vez, a 4ª entre as capitais brasileiras com mais empregos com carteira assinada: 3.564 novos postos".
Brasil cria 166,6 mil postos de trabalho em junho
A criação de emprego formal caiu em junho. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, 166.621 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
A criação de empregos caiu 19,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em junho de 2024, tinham sido criados 206.310 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores. Em relação aos meses de junho, o volume foi o menor desde 2023, quando foram abertas 155.704 vagas. A comparação considera a metodologia atual do Caged, que começou em 2020.
Nos seis primeiros meses do ano, foram abertas 1.222.591 vagas. Esse resultado é 6,8% mais baixo que no mesmo período do ano passado. A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores.
De janeiro a junho do ano passado, foram criados 1.311.751 postos de trabalho formais. A mudança da metodologia do Caged não torna possível a comparação com anos anteriores a 2020.
Na divisão por ramos de atividade, todos os cinco setores pesquisados criaram empregos formais em junho. A estatística foi liderada pelos serviços, com a abertura de 77.057 postos, seguidos pelo comércio, com 32.938 postos a mais. Impulsionada pela safra, a agropecuária vem em terceiro lugar, com a criação de 25.833 postos de trabalho.
Em quarto lugar está a indústria (de transformação, de extração e de outros tipos), com a criação de 20.105 postos de trabalho. Por fim, o nível de emprego subiu na construção civil, com a abertura de 10.665 postos.(Agência Brasil)
Nordeste
O Sudeste liderou a abertura de vagas em junho (76.332), seguido pelo Nordeste (36.405)