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M. Dias Branco tem crescimento do lucro líquido de 14% no 2º trimestre
Economia

M. Dias Branco tem crescimento do lucro líquido de 14% no 2º trimestre

A receita líquida no trimestre foi de R$ 2,7 bilhões, com alta de 3,6% em relação ao ano anterior. Já no comparativo ao 1º trimestre, o índice foi reajustado, subindo 23,3%
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ESTRATÉGIA da M. Dias Branco é que os reajustes nos preços não sejam feitos todos de uma vez (Foto: Samuel Setubal)
Foto: Samuel Setubal ESTRATÉGIA da M. Dias Branco é que os reajustes nos preços não sejam feitos todos de uma vez

A M. Dias Branco, divulgou nesta sexta-feira, 8, o balanço do 2º trimestre de 2025. O grupo empresarial cearense teve resultado positivo entre abril e junho, atingindo lucro líquido de R$ 216,4 milhões, o que representa um aumento de 14% em comparação ao mesmo período do anterior. A empresa é a maior fabricante de massas e biscoitos do país.

Comparando com o 1º trimestre do ano, quando o índice ficou em R$ 69,4 milhões, a empresa conseguiu melhorar o resultando, tendo taxas de aumento de 212% entre os períodos.

A receita líquida no trimestre foi de R$ 2,7 bilhões, com alta de 3,6% em relação ao ano anterior. Já no comparativo ao 1º trimestre, o índice foi reajustado, subindo 23,3%.

Segundo Fabio Cefaly, diretor de Novos Negócios e Relações com Investidores da indústria, o resultado foi positivo graças ao crescimento no faturamento de todos os grupos de produtos da M. Dias Branco.

No volume de vendas geral, a empresa teve um aumento de 16% em relação aos três meses anteriores, atingindo 457 mil toneladas, ante os 394 mil toneladas anteriores. Quando comparado com o ano de 2024, o volume de produção teve uma redução de (9,8%).

Fabio explicou que a retração na produção em comparação ao ano anterior se deu por conta do mercado geral de biscoitos, que caiu 3%. Ele conta que todas as empresas aumentaram os preços devido à alta no óleo de palma e a desvalorização do real, que afetou o volume.

O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 345 milhões entre abril e junho, mostrando crescimento de 2,4% referente ao ano anterior. Já comparando com os três meses anteriores, o aumento chegou a 114,4%, pois era de R$ 160,9 milhões.

"Foi um trimestre muito bom, tudo cresceu, receita cresceu, Ebitda cresceu, lucro cresceu e geramos mais caixa", concluiu o diretor.

Impacto de tarifaço dos EUA é reduzido para a empresa

Questionado pelo O POVO sobre possíveis efeitos nas exportações da empresa, referente ao tarifaço de 50% em produtos brasileiros, imposto por Donald Trump, o executivo esclareceu que os impactos são mínimos, mas que estudam o cenário junto à Associação de Biscoitos e Massas.

"O impacto é mínimo, é muito pequeno, porque as exportações para os Estados Unidos representam 0,5% da receita total. É menos de 1%, então assim, é um impacto muito baixo [...] Tem um time de exportação que está dedicado, que está fazendo a leitura desse situação", afirmou.

Com relação às exportações gerais, Fabio contou que empresa vem fazendo um bom trabalho, tendo resultados positivos no trimestre.

Ainda que a empresa apresente bons resultado nas vendas internacionais, e busca sempre novos mercados, o diretor contou que o cenário no Brasil é ainda mais otimista.

"A gente tem tanta oportunidade no Brasil, para crescer os biscoitos, as massas, principalmente fora do Nordeste, no Brasil inteiro", disse.

Veja mais sobre a repercussão do tarifaço dos EUA:

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Dentre as marcas no portfólio da empresa estão a Fortaleza, Piraquê, Adria, Vitarella e Jasmine

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