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Brasil amenizará efeitos do tarifaço com novos mercados
Economia

Brasil amenizará efeitos do tarifaço com novos mercados

De acordo com o ministro dos Portos e Aeroportos, os EUA estão sendo "levados à recessão, aumento do desemprego e aumento da inflação, prejudicando a economia mundial"
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SILVIO Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil SILVIO Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, classificou como "contraproducente" a mistura de agendas políticas e econômicas nas relações dos Estados Unidos com o Brasil.

Em evento no Recife, ele disse que a forma como os Estados Unidos utilizam o tarifaço trará consequências ruins em termos de emprego, mas que o Brasil já está se mobilizando para amenizar esses efeitos, acessando novos mercados e destinos para seus produtos.

"Infelizmente, a decisão (dos EUA) foi misturada com a agenda de anistia, de interesse daqueles setores bolsonaristas mais radicais. Defender isso é contraproducente com o Brasil porque emprego não é de direita nem de esquerda. Emprego é do povo brasileiro. Estamos prejudicando milhares de empresas", disse o ministro de Portos e Aeroportos.

De acordo com o ministro, em pouco menos de 8 meses de governo Donald Trump, os EUA estão sendo "levados à recessão, aumento do desemprego e aumento da inflação, prejudicando a economia mundial".

Ele disse, no entanto, que, por outro lado, a taxação dos Estados Unidos contra produtos brasileiros acabou por reforçar a estratégia brasileira de buscar mercados alternativos.

"Em pouco menos de dois anos e meio, o governo Lula abriu mais de 390 novos mercados. Eu olho essa decisão dos EUA como um momento de reflexão. Não gostaríamos que tivesse acontecido, mas já que aconteceu, o próprio setor produtivo vai acelerar o que já estava acontecendo ao abrir novos mercados com a Ásia, Europa e outros países", disse Costa Filho.

O ministro das Cidades, Jader Filho, disse esperar que surjam questionamentos internos no cenário norte-americano, de forma a rever as políticas externas implementadas por aquele país. (Agência Brasil)

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