A taxa de desocupação do Ceará caiu de 8% para 6,6% no segundo trimestre de 2025. O cenário também é de queda em relação ao igual período do ano anterior, quando registrou 7,5%.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgada nesta sexta-feira, 15 de agosto, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No cenário nacional, o percentual é de 5,8%. Com isso, obteve a menor média da série histórica e recuo em 18 das 27 unidades federativas analisadas.
Além disso, no Estado, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 21,4%.
Já a população em idade de trabalhar não apresentou variação estatisticamente significativa no segundo trimestre, com cerca de 7,5 milhões de pessoas.
Nesse sentido, são aproximadamente 3,6 milhões ocupadas no Ceará, com variação de 4% em relação ao trimestre anterior, e cerca de 257 mil pessoas fora da força de trabalho, com diminuição de 16%.
Por outro lado, o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 58%. Estimados em mais de 1 milhão de pessoas, aumentou 14,3% em relação a igual período do ano anterior. Contudo, a taxa de informalidade foi de 51%.
Por fim, o rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 2.327. Não houve alta em ambas as comparações: frente ao trimestre imediatamente anterior e ante o mesmo trimestre de 2024.
A taxa de desocupação do País no segundo trimestre de 2025 caiu em 18 das 27 unidades da federação e ficou estável nas outras nove na comparação com o primeiro trimestre. A taxa média chegou a 5,8%, a menor da série iniciada em 2012.
As maiores taxas foram registradas em Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%); enquanto as menores foram em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).
Das 27 unidades da federação, 12 atingiram no segundo trimestre o menor nível de desemprego já registrado pela série histórica.
Os estados com as mínimas históricas de desemprego são: Amapá (6,9%), Rio Grande do Norte (7,5%), Paraíba (7%), Alagoas (7,5%), Sergipe (8,1%), Bahia (9,1%), Minas Gerais (4%), Espírito Santo (3,1%), São Paulo (5,1%), Santa Catarina (2,2%), Rio Grande do Sul (4,3%) e Mato Grosso do Sul (2,9%).
Os estados com as mínimas históricas de desemprego são: Amapá (6,9%), Rio Grande do Norte (7,5%), Paraíba (7%), Alagoas (7,5%), Sergipe (8,1%), Bahia (9,1%), Minas Gerais (4%), Espírito Santo (3,1%), São Paulo (5,1%), Santa Catarina (2,2%), Rio Grande do Sul (4,3%) e Mato Grosso do Sul (2,9%).
A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo.
Só é considerada desocupada a pessoa que efetivamente procura emprego. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.
Com Agência Brasil