Outro ponto é que o Ceará voltou a se destacar no setor de Capital Humano, tanto na graduação quanto na pós-graduação, e ocupa a décima e a nona posição, respectivamente.
Segundo o economista-chefe da Fiec e gerente do Observatório, Guilherme Muchale, a construção do campus do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) no Estado, com previsão de funcionamento para 2027, pode melhorar ainda mais esses índices.
"Não só esse indicador especificamente, mas a atração de uma unidade do ITA pode ter um impacto muito interessante no indicador de empreendedorismo e no de propriedade intelectual, pelo avanço do número de patentes que podem ser desenvolvidas."
Nesse sentido, destaca o fortalecimento também na intensidade tecnológica e criativa, com aumento de empresas e startups com maior valor agregado e grau de inovação.
Ele enxerga a educação, ao longo dessas sete edições do Índice de Inovação, com um maior aporte para ciência, tecnologia e inovação, não só do ponto de vista federal como estadual.
"Obviamente, é uma agenda que não dá para mudar da noite para o dia. Exige investimentos [...] É preciso identificar muito bem qual a oferta educacional adequada para aquela região. Mas imagino que o currículo do Ceará ao longo desses últimos sete anos se reflete em resultados bem interessantes nesses dois indicadores (Capital Humano)."