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BNB projeta R$ 11 bilhões na economia do Ceará
Economia

BNB projeta R$ 11 bilhões na economia do Ceará

|Em 2025|A previsão é que a instituição deve alcançar a meta do FNE já em novembro
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Projeção foi revelada por Eliane Brasil, superintendente do BNB no Ceará (Foto: FÁBIO LIMA)
Foto: FÁBIO LIMA Projeção foi revelada por Eliane Brasil, superintendente do BNB no Ceará

O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) projeta injetar na economia cearense R$ 11 bilhões em 2025 a partir de desembolsos para financiamentos, segundo afirmou ao O POVO a superintendente do BNB no Estado, Eliane Brasil. O cálculo considera todas as fontes e modalidades de aplicação de recursos disponíveis na instituição.

Desse valor, segundo ela, a meta para o Ceará, do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), um dos meios de financiamento, que deve ser alcançada até novembro, é de R$ 6 bilhões. O montante representa mais de 12,7% do total que será aplicado, pelo FNE, no Nordeste, de R$ 47 bilhões.

As projeções foram informadas durante a abertura do seminário "Mercado de Capitais para o Nordeste - Desafios e Oportunidades", realizado pelo BNB e pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais do Brasil (Apimec Brasil), que ocorreu ontem.

Na ocasião, Eliane disse estar atenta aos setores produtivos que demandam os recursos e destacou o dinamismo do Ceará como um Estado, que atrai diversos investimentos, em plantas de data center, de hidrogênio verde e de energias renováveis, por exemplo. 

Assim, ela ressaltou a importância do mercado de capitais, comentando sobre a necessidade de se ter mais fontes de financiamentos, "para que se tenham os valores exigidos para a implantação desses grandes negócios no Ceará".

"O recurso aplicado ainda é insuficiente para todo o dinamismo da economia cearense. Existem investimentos chegando no Estado que vão demandar muito mais. Então, trazer esse mercado de capitais é essencial. Por isso, o banco tomou a iniciativa desse seminário", afirmou a superintendente.

Sobre esse cenário, o presidente da Apimec, Ricardo Tadeu Martins, disse, inclusive, que ele pode ser mais flexível e simples para as empresas frente ao crédito dos bancos tradicionais.

Visão também compartilhada por Eliane, que relatou que em empréstimos de instituições financeiras, normalmente, há diversos processos, como a avaliação do empreendimento, a análise de viabilidade econômico-financeira, além da necessidade, muitas vezes, de garantia.

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