As atividades turísticas do Ceará não apontaram variação na passagem de junho para julho. Porém, frente a igual mês do ano passado, o Estado avançou 6,9%.
Foi o terceiro melhor resultado do Brasil e o primeiro dentre os estados do Norte e Nordeste pesquisados. Ainda é o décimo resultado positivo seguido nesta base de comparação.
O número é fruto do aumento na receita de empresas cearenses que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros, serviços de bufê e serviços de reservas relacionados a hospedagens, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A divulgação dos dados foi realizada nesta sexta-feira, 12 de setembro, por meio da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).
No indicador acumulado de janeiro a julho de 2025 (sete primeiros meses do ano), o agregado especial de atividades turísticas mostrou expansão de 7,9% no Ceará, frente a igual período do ano passado.
Ficou atrás apenas dos de Pará (10,9%), Bahia (8,4%), Rio de Janeiro (12,7%) e Rio Grande do Sul (10,8%).
No acumulado dos últimos 12 meses, as atividades turísticas do Estado registram alta de 8,5%, em relação ao período anterior de 12 meses. Ultrapassaram esse índice os estados do Pará (9,5%), Bahia (8,6%) e Rio de Janeiro (10,8%).
Em termos de receita nominal, o turismo cearense avança em todas as bases de comparação.
Na passagem de junho para julho, com alta de 3,4%, figura em terceiro maior resultado do País, superado por Alagoas (6%) e Paraná (3,8%).
Frente a igual mês de 2024, o salto foi 12,3%, perdendo para Pará (16,7%) e Rio Grande do Sul (31,1%).
De janeiro a julho, a receita turística cresceu 14,2% no Ceará. Pará (14,8%), Bahia (15,9%), Espírito Santo (15,1%), Rio de Janeiro (15,8%) e Rio Grande do Sul (17,4%) tiveram índices maiores.
Já nos últimos 12 meses, com resultado de 13,1%, o Estado figurou em quarto dentre os locais pesquisados, ultrapassado por Rio Grande do Norte (14%), Bahia (16%) e Rio de Janeiro (14%).
A PMS também revela como foi o comportamento do setor de serviços no Ceará, que caiu 0,7% na passagem de junho para julho, no terceiro resultado negativo seguido, na série com ajuste sazonal.
Frente a julho de 2024, o volume de serviços avançou 0,3%, na oitava taxa positiva consecutiva. O acumulado no ano foi de 3,6%, e o acumulado em 12 meses em julho de 2025 (2,6%) mantendo o ritmo de crescimento frente ao observado em junho de 2025.
O resultado positivo desse mês foi acompanhado por duas das cinco atividades: transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,1%) e outros serviços (17%).
Dentro desses grupos, puxaram as altas o aumento da receita em:
Já os impactos negativos foram reflexos da menor dinâmica nas atividades dos serviços prestados às famílias (-2,0%); serviços de informação e comunicação (-0,6%); e os serviços profissionais, administrativos e complementares (-8,3%).
Para o País, em julho de 2025, o volume de serviços mostrou variação positiva de 0,3% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, no sexto resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 2,4%.
O setor de serviços se encontra 18,5% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e renova o recorde da série histórica.
Ante igual mês do ano anterior, sem ajuste sazonal, o total do volume de serviços registrou expansão de 2,8% em julho de 2025, décimo sexto resultado positivo consecutivo.
De janeiro a julho deste ano, expansão de 2,6%. E nos últimos doze meses, ao avançar 2,9%, houve retração do ritmo de avanço na comparação ao observado em junho de 2025 (3%).
A Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que comprovam a evolução conjuntural do setor de serviços empresariais e de seus principais segmentos.
Encaixam-se nesses quesitos, para o Índice de Atividades Turísticas, 17 Unidades da Federação:
Já o Índice de Serviços é avaliado para 12 Unidades da Federação: