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Santa Cecília mantém CNPJ ativo e reclama R$ 40 mi de subsídio
Economia

Santa Cecília mantém CNPJ ativo e reclama R$ 40 mi de subsídio

|Erramos|Empresa afirma ter deixado de receber valor devido em período de 8 anos
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Empresa de ônibus Santa Cecília anunciou fim da operação em agosto, mas proprietária diz que gestão municipal possui débito de quase R$ 40 milhões em subsídios (Foto: Mauri Melo/O POVO em 14/11/2011)
Foto: Mauri Melo/O POVO em 14/11/2011 Empresa de ônibus Santa Cecília anunciou fim da operação em agosto, mas proprietária diz que gestão municipal possui débito de quase R$ 40 milhões em subsídios

O POVO corrige informação, publicada nas edições de Economia (11/8, página 15), na matéria "Empresa de ônibus Santa Cecília decreta falência" e na publicação "1 mês após falência, Santa Cecília começa a pagar ex-funcionários" (22/9, página 15). O correto é que a companhia segue com o CNPJ ativo, mas que a operação não deve ser retomada.

Em entrevista sobre o caso, porém, a queixa é que deixou de receber quase R$ 40 milhões em repasses de subsídio da Prefeitura de Fortaleza desde 2018, ao longo de diferentes gestões.

A operadora de ônibus encerrou as atividades em agosto passado após 79 anos de funcionamento. O relato é que, por conta de crise financeira, foi impedida de honrar compromissos com funcionários.

Iuri Azevedo, proprietário da Santa Cecília, frisa que não faliu, mas que não deve retornar a operação e que atualmente vende bens para quitar dívidas. "A gente realmente saiu do sistema. Não dá, vamos parar e encerrar as operações, não necessariamente isso quer dizer que faliu."

Em nota, a Etufor explica que acompanha o pagamento de subsídios realizado para as empresas "de forma sistemática com a finalidade de garantir o equilíbrio financeiro do contrato, mantendo um diálogo constante com o Sindiônibus". "Desde o início deste ano, por mês, são repassados mensalmente R$ 16 milhões pela Prefeitura de Fortaleza como forma de subsidiar as tarifas e manutenção de frota na Capital, não havendo, por parte da gestão atual, inconsistências nos pagamentos previstos." (Samuel Pimentel)

Leia mais em Cidades, página 13

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