Foto: Ana Luiza Serrão
Banco do Nordeste aplicou mais de R$ 61 bilhões em recursos no ano de 2024, sendo que quase R$ 11 bilhões foram destinados a projetos no Ceará
Ao fim do terceiro trimestre do ano, o Banco do Nordeste (BNB) apresentou lucro líquido acumulado de R$ 2 bilhões, um acréscimo de 30,7% em relação ao igual período do ano passado.
Os dados foram divulgados pela instituição financeira ao mercado nesta sexta-feira, 14. Conforme o balanço, o crescimento nas contratações chega a 16,2% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.
O BNB aplicou o equivalente a R$ 48 bilhões na economia da área de atuação do banco. Ao levar em consideração o volume de novas contratações, o valor chega a R$ 51 bilhões.
Maior instituição financeira de desenvolvimento regional da América Latina, a administração do BNB destaca que os números refletem especialmente os impactos do crescimento da carteira de crédito administrada e aumento das receitas com prestação de serviços.
O presidente em exercício do BNB, Wanger Alencar, ressalta que a expansão dos negócios aliado ao resultado financeiro são frutos do propósito institucional de buscar atender melhor os clientes.
"Os resultados apresentados até o final do terceiro trimestre do ano corroboram o compromisso da Administração do Banco em cumprir as políticas públicas do Governo Federal, atuando continuamente no cumprimento de sua missão, impulsionando a atividade produtiva regional e promovendo o desenvolvimento econômico e social de forma sustentável", afirma.
Dentre os destaques do balanço financeiro do terceiro trimestre está o crescimento de 16,6% da carteira de crédito administrada pelo banco, que alcançou volume de R$ 173,8 bilhões.
Dentro desse montante estão serviços como a concessão de crédito. Segundo o presidente do BNB, a instituição tem trabalhado para ampliar o funding disponível para projetos produtivos na Região.
"O BNB tem buscado diversificar o funding, por meio de parcerias com instituições multilaterais, instituições financeiras focadas no desenvolvimento e inovação, como BNDES e Finep, além da utilização de instrumentos de dívida no mercado de capitais, com o objetivo de ampliar as fontes de financiamento para investimentos sustentáveis que têm o potencial de promover impactos sociais e ambientais positivos no longo prazo”.
Apesar do resultado positivo do balanço financeiro, o BNB também observa elevação da inadimplência acima de 90 dias da carteira própria. Ao fim do trimestre, o índice chegou a 4,2%, elevação de 2 pontos percentuais (p.p.) em relação ao igual período de 2024.
Segundo a instituição, há um "monitoramento contínuo" desse indicador, "mediante a adoção de medidas preventivas e corretivas, com foco na preservação da qualidade da carteira e da rentabilidade das operações".
BNB: Microfinanças continuam em crescimento
Segundo o balanço do terceiro trimestre do BNB, as contratações de operações de microfinanças, tanto urbana quanto rural (Crediamigo e Agroamigo), continuam em crescimento, com volume total de R$ 16,4 bilhões aplicados de janeiro a setembro.
O montante representa alta de 9,5% em relação ao igual período do ano passado. Somente por meio do Crediamigo, o BNB aplicou o equivalente a R$ 9,7 bilhões, alta de 14,1%.
No Agroamigo, o volume contratado alcançou a marca de R$ 6,6 bilhões. Fortaleza mais de 521 mil operações de crédito em igual período.
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Inadimplência
BNB registrou alta na inadimplência acima de 90 dias da carteira própria. Ao fim do trimestre, o índice chegou a 4,2%, elevação de 2 pontos percentuais (p.p.) em relação ao igual período de 2024