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A curva da felicidade
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A curva da felicidade

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Elaborada pelo economista David Blanchflower, professor da universidade Dartmouth College, nos Estados Unidos, com pessoas de 132 países — e encontrada no Brasil pela antropóloga Mirian Goldenberg —, a curva da felicidade ao longo da vida tem formato de "U". De acordo com ela, as pessoas mais felizes são as mais jovens e as mais velhas. Por volta dos 45 anos, ponto mais baixo do gráfico, as mulheres estão mais estressadas, exaustas, deprimidas e insatisfeitas.

"É uma fase que elas reclamam muito de falta de tempo, falta de liberdade e falta de reconhecimento, porque elas fazem, fazem, fazem, e as pessoas dizem que elas não fazem mais que obrigação de mãe, de esposa, de profissional. Então, é uma fase muito difícil. E depois ocorre uma verdadeira libertação. Elas passam a usar o tempo para elas, para cuidar delas, fazer as coisas que querem fazer", explica.

Sem depender financeiramente de maridos, elas viajam, dançam e vão a festas. "Hoje, existe um circuito, em Fortaleza, da terceira idade. Um circuito que elas frequentam assiduamente de segunda a segunda. Todos os dias da semana tem algum lugar onde essas mulheres se encontram", afirma a professora Paula Brandão.

 

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