[FOTO1]
Estrela principal de evento do UFC no Brasil pela quinta vez, Vitor Belfort está focado em buscar a 26ª vitória na carreira diante do jovem em ascensão Kelvin Gastelum, sábado. De visual novo e celebrando os 20 anos de carreira, o Fenômeno espera triunfar em Fortaleza para não repetir a sua pior sequência no esporte.
Se não superar o americano, que foi campeão do The Ultimate Fighter (TUF) 17, Belfort chegará à sua terceira derrota seguida, algo que também aconteceu entre agosto de 2004 e abril de 2005, quando perdeu para Randy Couture, Tito Ortiz e Alistair Overeem.
O brasileiro terá um adversário confiante e que venceu suas duas lutas anteriores, mas conta com a experiência, o fator casa e a força da torcida para brilhar no octógono montado no CFO. “Quando você está no momento difícil, quanto mais preparado estiver, mais pronto estará para reverter. A sensação de ter a mão erguida é a de dever cumprido. É um momento único”, disse ao UFC.com.
Belfort tem uma motivação a mais para este duelo. Na terça-feira, 7, completou 20 anos de carreira repleta de feitos importantes, como os títulos do GP dos pesados em 1997, quando tinha 19 anos, e dos meios-pesados em 2004. Com fãs em todo o mundo, Belfort conquistou popularidade que garantiu confiança do Ultimate para escalá-lo na luta principal de cinco eventos no Brasil. Aos 40 anos, mas próximo da aposentadoria e diante de uma fase conturbada, o brasileiro não perde o otimismo.
“Meu estilo de luta é agressivo, buscando o combate, o nocaute. Se eu pudesse fazer uma metáfora disso é que ‘o ataque é a melhor defesa’. O defeito é que muitas vezes eu sou o meu maior inimigo. O segredo é você manter a sua essência, acreditar e ir pra frente”.
TREINO ABERTO
Ontem, o UFC realizou a sua primeira programação oficial em Fortaleza e contou com a presença de bom público no shopping Iguatemi, para a realização do treino aberto de seis atletas. Mauricio Shogun, Edson Barboza e Vitor Belfort foram ovacionados pelo público. O Fenômeno, inclusive, jogou a sua camisa para a galera, discursou para a torcida e recebeu aplausos e apoio dos presentes. Outro destaque foi o carismático Kelvin Gastelum, que dançou e cantou música do cantor Wesley Safadão. Em português, ele garantiu que todos podem esperar “porrada”. Gian Villante, adversário de Shogun, ouviu gritos de “uh, vai morrer”.
“É a Disneylândia pra quem gosta de luta. Eu comprei o ingresso no primeiro dia de venda. Acredito que seja um teste, a questão de toda a estrutura, para que possa acontecer um UFC numerado (evento maior, de mais relevância da organização), com disputa de cinturão”, comentou o empresário Carlos José, 32, na torcida.