Juarez Soares morreu na tarde desta terça-feira, 23. Diagnosticado com um câncer no reto, o jornalista de 78 anos sofreu duas paradas cardíacas. Ele frequentava a Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo. Com uma carreira condecorada, "China" foi responsável por coberturas esportivas em emissoras como a Globo, SBT, Bandeirantes, Record e RedeTV!, além de rádios, como a Transamérica, onde trabalhou até 2016. O enterro será nesta quarta-feira,24, no Cemitério da Consolação, na capital paulista.
SINTO COMUNICAR O FALECIMENTO DO MEU QUERIDO AMIGO JUARES SOARES QUE CARINHOSAMENTE CHAMAVA-O DE CHINA
— Silvio Luiz (@silvioluiz) 23 de julho de 2019
Juarez também tinha carreira política e foi filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) por 21 anos. No partido, foi eleito vereador em 1988 com expressiva votação. O sexto mais votado naquele ano em São Paulo e o terceiro da sigla. Ao todo, cerca de 40 mil votos.
Quando eleito, "China" foi convidado pela então prefeita eleita Luiza Erundina, à época também do PT, para assumir a Secretaria dos Esportes. Na gestão dele São Paulo voltou a ser sede da etapa brasileira da Fórmula 1, de volta para o autódromo de Interlagos, após anos em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
Ao sair do PT, em 2003, entrou no PDT. Saiu candidato a vice-prefeito na chapa de Paulinho da Força, nas eleições de 2004, terminando em quinto, com 1,4% dos votos.
Quando José Serra (PSDB) foi prefeito de São Paulo, Juarez foi secretário-adjunto da Secretaria do Municipal do Trabalho. Saiu em meio a denúncias de nepotismo publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo.