
Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.
Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.
- Agora é pra valer. O Ceará está querendo Arthur Cabral de volta. Robinson de Castro conduz pessoalmente os entendimentos diretamente com o presidente do Palmeiras. Nada contra, mas a última palavra é do Felipão. Precisamente aí onde o calo aperta. Nada passa no elenco do Palmeiras sem o aval do seu técnico. Tal qual o Ceni aqui. E fim de papo.
- Arthur infelizmente não emplacou até agora. Vez vem tendo. Ainda sábado, no empate com o limitado Vasco, ele entrou como titular. Felipão queria vê-lo num jogo pra valer. Tanto que o manteve o tempo todo. Arthur não foi bem. Impressão que dá é de que Felipão diz uma coisa em grego e ele entende em troiano.
- Robinson vai continuar tentando. É o seu sonho de consumo. Arthur é o único capaz de ouriçar a torcida alvinegra, atravessada até as tampas com tantos atacantes medíocres vestindo a camisa 9. Nenhum deles acertou, a partir do veterano Roger. Balançar as redes deveria ser a especialidade. Ninguém consegue. Nas rodinhas, culpam o sistema tático. Pode até ser.
- Resumo da ópera. Os estilhaços da volta de Arthur estão espalhados nos quatro cantos de Porangabuçu, invadiram as redes sociais em volume jamais visto. Detalhe — arte de negociar, Robinson, frio, calculista, faz o jogo do gato que espera pacientemente à espera do rato, à espreita pra dar o golpe fatal. Ao seu gosto estouraria a bomba antes do clássico de domingo. Fios ligados nas tomadas certas. Nas erradas pode dar curto.
Salamaleques
- BEIROU uma pândega a primeira coletiva do argentino Vázquez no CT Tricolor. Primeiro o repórter perguntava e ele não entendia lhufas de português. Pra tentar facilitar a vida do jogador, a assessora de imprensa traduzia em espanhol. Depois da resposta, vertida pro português. O que era pra ser simples, complicou a ponto de provocar bocejos. O que Vázquez disse, o que foi traduzido pro repórter, faltou pouco não virava um pastelão. Linguajar de boleiro é um só tem todo mundo. Ele nunca diz o que se quer ouvir e ninguém tem coragem de ousar.
Cena (quase) roubada
- Técnico Ceni finalmente saiu da toca, mostrando a cara no casamento de um diretor do Fortaleza. Estava lá todo paramentado como o ato exigia. Por ser uma figura famosa, os holofotes se viraram pra ele. Ninguém rouba cena de noivos, claro, nem o Ceni seria capaz. Porém, faltou pouco. Após a solenidade todos queriam falar com ele. Tome selfies, autógrafos, perguntas mil. Pacientemente, Ceni atendia, mas não deixou de se encabular, claro. Lá pras tantas saiu à francesa. Os noivos devem ter gostado. Viva os noivos!
Missão japonesa
- Ninguém soube. Posso revelar. Comitiva do Ceará que foi a Porto Alegre, estavam lá seis diretores, a partir do presidente. Todos pagaram suas passagens, pois Robinson não é de abrir a mão pra nada, famoso pelo apelido de Tio Patinhas. O que foi fazer em Porto Alegre essa missão japonesa (aquela mesma onde estão sempre cinco ou seis)? Apenas passear. Ver o jogo, claro, eles foram. E viram o Ceará jogar pedra na lua contra o time B do Internacional. Língua ferina alvinegra dardejou — "Um deles ali era pé frio". Por quê não os seis?
Figura carimbada
- Seis dias antes, CBF divulgou nome do árbitro do clássico Ceará x Fortaleza, sábado. O manjado Heber Roberto Lopes. Heber por essas bandas é figurinha carimbada. Foi Fifa. Agora virou árbitro especial da CBF. Outro dia comandava o VAR, que ele, quando apita, não costuma dar bolas. Não é bom, nem ruim, mas já foi melhor. Consta que tricolores e alvinegros fazem restrições a ele. Tolice grande. Juiz de futebol nunca agrada a ninguém, principalmente a cartolagem.
Antes que esqueça
(1) - Juninho Quixadá dando coletiva, impressão é a de que estava acordando naquela hora. Não esclareceu a contusão de seis meses, muito menos questionaram. Jogou seis minutos contra o Inter. Por acaso alguém o viu em campo? Nem com uma lupa...
(2) - Mal dos setorista é dar nas coletiva o tom do levanta a bola pra agradar o entrevistado e não melindrar os dirigentes. Aí vira xaropada. Argh!
(3) - Ceará único clube do Brasil a pagar salários antes do fim do mês. Robinson de Castro repetiu a dose ontem. Felipão ficou pasmo ao ouvir da boca do Sérgio Ponte, seu amigo particular. E não perdeu o elogio — "Este presidente devia ser o ministro da Economia do Brasil". Robinson ficou cheio de dedos..
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