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UM PAN DE RECORDES
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UM PAN DE RECORDES

|PAN-AMERICANO| Com 171 medalhas, 55 douradas, Brasil teve melhor desempenho da história
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O Brasil encerrou ontem os Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, com a sua melhor participação em toda a história da competição. Foram, ao todo, 171 medalhas: 55 ouros, 45 pratas e 71 bronzes. O País terminou em segundo lugar no quadro de medalhas, atrás apenas dos Estados Unidos, que conquistaram 291 medalhas — sendo 118 de ouro. Essa foi apenas a segunda vez que o Brasil ficou com a segunda posição do quadro de medalhas. A outra havia sido em 1963, no Pan disputado em São Paulo.

O Brasil contou com alguns atletas cearenses que ajudaram o País a conquistar o resultado histórico. No revezamento misto do triatlo, os cearenses Vittoria Lopes e Manoel Messias integraram, ao lado de Lusia Baptista e Kaue Willy, a equipe brasileira que levou o ouro. Ambos também conquistaram a prata nas disputas individuais do triatlo.

Outra cearense a faturar medalha foi Carol Horta, que, ao lado de Ângela, conquistou a medalha de bronze no vôlei de praia feminino. Além disso, o roraimense criado no Ceará Luiz Altamir ficou com duas medalhas na natação: bronze nos 400 metros livre e ouro no revezamento 4x200 metros livre.

No último dia de competições, ontem, o Brasil fechou sua participação no Pan de Lima com mais sete pódios, em quatro modalidades diferentes: judô, caratê e tiro com arco. O grande nome deste domingo foi Mayra Aguiar, que não deu chances para suas adversárias e conquistou a medalha de ouro na categoria até 78 kg. Já David Moura e Beatriz Souza, nos pesados, ficaram com o bronze.

No tiro com arco, o Brasil conquistou a vaga olímpica com a presença de Marcus Vinicius D'Almeida na final, mesmo com ele perdendo e ficando com a prata. Outra modalidade que o Brasil subiu ao pódio no último dia em Lima foi o caratê, com as pratas de Douglas Brose e Hernani Veríssimo, e o bronze de Vinicius Figueira.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) se mostrou bastante satisfeito com o resultado da delegação nacional nos Pan de Lima e agora já começa a pensar na campanha para a Olimpíada de Tóquio, em 2020.

"A gente termina Lima com grande satisfação, atingindo os objetivos que tinham sido traçados em uma competição difícil", explicou Jorge Bichara, diretor de esportes da entidade.

O principal objetivo do Brasil no Pan era conquistar as vagas olímpicas para Tóquio. No evento, 29 atletas se garantiram, em nove esportes diferentes.

"Entendemos também que essa campanha é reflexo de um ciclo de forte investimento que foi feito para os Jogos do Rio. Sabemos que as condições são difíceis em termo econômicos agora, mas canalizamos recursos para que cada vez mais pudéssemos atingir nosso objetivo final que é representar bem o País no Pan e na Olimpíada", lembrou Bichara.

Apesar do ótimo resultado em Lima, o COB mantém os pés no chão e avisa que não vai definir ainda uma meta para Tóquio porque existem muitos mundiais de modalidades a serem disputados este ano.

"O resultado aqui em Lima traz confiança no trabalho e energia positiva", comentou Sebastian Pereira, gerente executivo de alto rendimento e performance do COB. (com agências).

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