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Polícia Civil indicia Najila por calúnia e extorsão por acusação contra Neymar
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Polícia Civil indicia Najila por calúnia e extorsão por acusação contra Neymar

Modelo diz ter sido agredida e estuprada pelo atacante brasileiro
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 A modelo Najila Trindade (Foto: Reprodução)
Foto: Reprodução A modelo Najila Trindade

A Polícia Civil de São Paulo anunciou nesta terça-feira o indiciamento da modelo Najila Trindade pelos crimes de denunciação caluniosa, fraude processual e extorsão no caso em que ela acusou o jogador de futebol Neymar de estupro. O ex-marido de Najila, Estivens Alves, foi denunciado por fraude processual e divulgação de conteúdo erótico.

Outras duas investigações estavam em curso a partir do suposto estupro. Uma delas, solicitada pela defesa de Neymar, alegou denunciação caluniosa e extorsão de Najila. O indiciamento da modelo ocorreu nesta peça de investigação. O outro inquérito foi aberto pelos delegados para apurar o desaparecimento de objetos eletrônicos da casa da modelo.

O ex-marido de Najila também foi indiciado por ter participado do caso, segundo a Polícia Civil, por divulgação de conteúdo erótico da modelo para um repórter em troca de espaço na imprensa. Os inquéritos continuam sob segredo de justiça e foram encaminhados ao Tribunal de Justiça para apreciação dos representantes do Ministério Público e do Poder Judiciário.

Em contato com a reportagem, Cosme Araújo, defensor de Najila, afirmou que ainda não teve conhecimento do relatório da delegada Monique Lima, do 11º DP, responsável pelo indiciamento.

Entenda o caso

As investigações sobre o suposto estupro de Neymar sobre Najila começaram em 31 de maio. A modelo chegou à 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, no bairro de Santo Amaro, em São Paulo, e foi ao Hospital Pérola Byington, onde realizou exame de corpo de delito. A modelo relatou que o atacante estava alterado, fez sexo contra a vontade dela, sem usar camisinha. O atacante negou o estupro, disse que usou preservativo e o jogou no vaso sanitário.

A promotora Flávia Merlini afirmou que os laudos do Instituto Médico Legal (IML) não constataram nenhum sinal de violência em Najila. A única lesão identificada foi no dedo, ocorrida no dia seguinte ao suposto estupro, quando a modelo brigou com Neymar no quarto do hotel.

No dia seguinte, Neymar esteve no mesmo quarto e foi agredido por Najila. A modelo gravou o encontro e alegou que buscava uma prova de que se encontrara com o atleta. O vídeo tem cerca de 60 segundos. A modelo afirmou que gravou todo o encontro, mas o vídeo teria sido furtado juntamente com seu tablet. As imagens nunca foram mostradas aos investigadores.

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