Logo O POVO+
Com time ameaçado, Robinson de Castro volta a apontar mercado como entrave para o Ceará
Esportes

Com time ameaçado, Robinson de Castro volta a apontar mercado como entrave para o Ceará

Edição Impressa
Tipo Notícia Por

Estando o Ceará sob risco de rebaixamento nesta reta final de Brasileirão, o presidente do clube, Robinson de Castro, concedeu entrevista ao O POVO, na tarde de ontem, para convocar a torcida para a próxima partida e explicar o provável planejamento para 2020. Um dos principais problemas no Ceará, nesta Série A, é a falta de um camisa 9. Perguntado sobre as lições que havia aprendido neste ano, Robinson destacou a dificuldade de se encontrar atletas da posição no mercado.

"Poderia ter sido melhor (o desempenho da equipe) se tivéssemos jogadores de frente, mas não tá disponível. Tentamos trazer o Marinho, oferecemos um salário absurdo, mas acabou não acontecendo e ele foi para o Santos. É difícil dizer pois até quando estava dando certo, tava todo mundo achando bonito, se tá errado, começam a criticar e é normal. Quem tá dentro enxerga de um jeito, quem tá fora enxerga de outro", desabafou o dirigente, ao O POVO.

Também na tarde desta segunda-feira, o presidente concedeu entrevista ao "Futebolês", da Rádio Band News, e negou ter negligenciado a contratação de atacantes.

Para 2020, Robinson ressaltou que a prioridade são jogadores de posições que hoje o Alvinegro carece. "Vamos começar (2020) com treinador (Argel), um problema a menos. Temos uma base melhor em qualidade de jogadores e vamos focar em posição de jogadores que tivemos dificuldade. Jogadores de lado e de área. Planejamento que vamos começar a pensar segunda-feira", explicou, ao O POVO.

Questionado sobre a possível utilização dos jogadores da base, Matheus Farias, Kelvyn e Cristiano, o dirigente afirmou que deve dar rodagem para que os atletas possam criar maturidade em campo.

Robinson frisou ainda a importância do apoio da torcida para permanência na Série A. "Espero lotação máxima. Sei que as vezes é difícil pelo horário, mas acho que menos do que 40 mil não vai ter não. Quando a torcida compra a briga contamina quem ta jogando, pressiona adversário e favorece quem joga em casa", comentou. 

O que você achou desse conteúdo?