O estádio Presidente Vargas estava pintado de verde-amarelo. Todos os ingressos (R$ 20 a unidade) disponibilizados para a partida de Masters entre Brasil e Itália de 1994 foram vendidos. Os torcedores que deixaram para adquirir suas entradas de última hora tiveram de se submeter ao preço dos cambistas, que chegavam a cobrar até R$ 50 por tíquete. Homens, mulheres, crianças, jovens, adultos e idosos estiveram presentes no PV.
Em 17 de julho de 1994 — data da final da Copa do Mundo daquele ano, Emir Vieira, hoje com 51 anos, assistiu à partida em um shopping de Fortaleza. Vinte e cinco anos depois, ele trouxe a esposa e os dois filhos dele para a reedição do histórico jogo que rendeu o tetra à seleção brasileira. "Muito emocionante naquela época. E hoje, com os filhos, vai ser mais emocionante ainda", assegurou.
A partida festiva também atraiu pessoas que não eram nascidas na época da disputa da Copa do Mundos dos Estados Unidos. Davi Feitosa, 17, foi um destes presentes na arquibancadas do Presidente Vargas. "(Estou) Muito feliz, pois eu não tive o prazer de ver aquele jogo. Poder chegar aqui e ver craques como Romário e Taffarel, vou estar feliz demais com esse jogo", comentou Davi, ainda antes de a bola rolar.
A experiência ainda atraiu algumas personalidades, tanto esportivas quanto políticas. O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), o presidente do Fortaleza Esporte Clube, Marcelo Paz, o ex-atacante de Ferroviário, Vasco e Grêmio, Jardel, e o ex-volante do Ceará, Michel, compareceram ao Presidente Vargas.