Quando 2020 era só uma vontade e o torcedor do Fortaleza ainda comemorava o nono lugar na Série A de 2019, o presidente Marcelo Paz ventilou que iria ao famigerado mercado da bola no encalço de cinco ou seis jogadores para compor o time. Já se vão algumas semanas, e de certo, com contrato para o ano inteiro, só chegou Michel. Ainda assim, diretor de futebol do Leão, Daniel de Paula Pessoa, defendeu a cautela e, pelas contas, confirmou os números do presidente.

A Michel, somaria-se um meia, o jovem Luiz Henrique, de 20 anos, jogador do Flamengo. O Rubro-Negro vai utilizar o jogador até o término da disputa da Taça Guanabara, que configura o primeiro turno do Estadual do Rio de Janeiro. A liberação será feita independentemente do desempenho do jogador.

Com a vinda de Luiz Henrique, o Fortaleza não deve mais buscar jogadores de meio-campo para o time, mas se manterá no mercado na procura por atacantes. A ideia é trazer mais três homens de ataque, sendo um deles David, hoje no Cruzeiro-MG, e o outro Marcinho, que está no futebol da China. Os dois são "plano A" para a diretoria, mas o clube seguirá observando outros nomes, caso estes não venham. O terceiro atacante que o Leão procura ainda é uma incógnita. Cogitou-se Wellington Silva, mas, com contrato com o Fluminense-RJ e emprestado até junho ao Internacional-RJ, a possibilidade de negociação do atacante se complicou.

Assim sendo, Daniel de Paula calcula cinco reforços e soma, ainda, o contrato de "teste", por cinco meses, do zagueiro João Paulo, de 22 anos. (Domitila Andrade e Brenno Rebouças)