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Série A, equilíbrio financeiro e mais: as perspectivas do Fortaleza em 2021
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Série A, equilíbrio financeiro e mais: as perspectivas do Fortaleza em 2021

|TRICOLOR| As perspectivas para a próxima temporada do Leão
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Decisivo, goleiro Felipe Alves foi o melhor jogador do Fortaleza na temporada 2020 
 (Foto: Aurelio Alves/ O POVO)
Foto: Aurelio Alves/ O POVO Decisivo, goleiro Felipe Alves foi o melhor jogador do Fortaleza na temporada 2020

Bicampeão cearense e fora da zona de rebaixamento da Série A, o Fortaleza encerra o ano em que disputou uma competição internacional pela primeira vez na história de olho nos compromissos e desafios de 2021. O Tricolor deseja também manter as finanças equilibradas diante de um calendário de competições apertado e eleições do clube previstas para o final do ano.

A temporada 2020, porém, ainda não chegou ao fim. Até o final de fevereiro, a equipe do Pici segue na disputa do Brasileirão. Na luta contra o Z-4, o time de Marcelo Chamusca tenta assegurar a permanência na elite e almeja nova classificação para a Copa Sul-Americana. Uma queda para a Série B exigiria uma readequação nos planos.

"Sem dúvida alguma, o planejamento de 2021 depende do que acontecer no Campeonato Brasileiro de 2020. São cenários possíveis e cada cenário vai refletir uma realidade diferente, tanto financeiro quanto esportivo. Então, é necessário pensar nos possíveis cenários, o que fazer em cada um, mas só tomar decisões mais impactantes quando isso se concretizar", explica o presidente Marcelo Paz.

Com o reajuste do calendário em razão da pandemia, os torneios de 2021 serão disputados entre março e dezembro. Logo na sequência da atual edição da Série A, o Leão inicia as participações nas Copas do Nordeste e do Brasil e no Campeonato Cearense. Principal competição do ano, o Campeonato Brasileiro terá início no final de maio, após o Estadual.

Até lá, não há previsão sobre retorno dos torcedores aos jogos. Apesar disso, o orçamento do Fortaleza para o próximo ano prevê boa arrecadação com bilheteria e programa de sócio torcedor. Em 2020, a ausência de público na Arena Castelão e a queda do número de associados afetaram as finanças.

"O grande desafio para o próximo ano é justamente manter time competitivo, como é a expectativa da diretoria e do torcedor, em um cenário de calendário superapertado e finanças ainda sendo impactadas em função da pandemia, sobretudo com a ausência de público nos estádios. Esse é o maior desafio, como compor essa equação", pondera o dirigente.

O mandatário pode deixar o cargo ao final do ano que vem. Presidente desde novembro de 2017, Paz afirmou que não pensa em se candidatar à reeleição, apesar da Assembleia Geral dos sócios do clube ter aprovado mudança no estatuto que permitiria novo mandato.

Além da parte financeira - o orçamento de 2021 é o maior da história do clube - a ideia é avançar. As obras no Centro de Excelência Alcides Santos continuam, o futebol feminino ganhou valorização e a parceria com o Basquete Cearense tem rendido resultado esportivo.

"É um cenário em que a gente vai ter que ter muita cautela, planejamento e cuidado para fazer as coisas dentro do que for correto e aceitável, formando um time competitivo e sendo responsável", afirma Paz.

 

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