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Bayern vence Tigres e conquista o Mundial; Palmeiras perde nos pênaltis e termina em 4º
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Bayern vence Tigres e conquista o Mundial; Palmeiras perde nos pênaltis e termina em 4º

Bávaros vencem mexicanos por 1 a 0, com gol confirmado pelo VAR. Paulistas têm a pior campanha de um sul-americano na história do torneio
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Goleiro Manuel Neuer, do Bayern de Munique, ergue o troféu (Foto: Karim JAAFAR / AFP)
Foto: Karim JAAFAR / AFP Goleiro Manuel Neuer, do Bayern de Munique, ergue o troféu

O Bayern de Munique conseguiu mais uma façanha histórica, o seu sexto título em um ano. Ontem, não foi brilhante, mas deixou clara a superioridade ao conquistar o título do Mundial de Clubes com a vitória sobre o Tigres por 1 a 0, no duelo disputado no Estádio Education City, em Al Rayyan, no Catar. Mais cedo, o Palmeiras-SP foi derrotado pelo Al Ahly nos pênaltis por 3 a 2, após o empate em 0 a 0 no tempo regulamentar, e terminou o torneio sem marcar gols e na pior classificação de um time sul-americano desde a criação da competição, em 2000.

Com a conquista do Bayern, os bávaros igualaram o Barcelona de 2009 como únicos a vencerem todas as competições disputadas em um ano - levando em consideração que o Mundial é relativo a 2020. Antes, faturaram a Liga dos Campeões, o Campeonato Alemão, a Copa da Alemanha e as Supercopas da Europa e da Alemanha. O time já fora campeão mundial em 2013, sobre o Raja Casablanca e antes da chancela da Fifa, foi ao topo do pódio em 1976, diante do Cruzeiro, e em 2001, sobre o Boca Juniors.

Desta vez, havia passado pelo Al Ahly, do Egito, nas semifinais, por 2 a 0. E foi soberano diante do Tigres, mesmo com o placar magro, tanto que não correu qualquer risco na defesa. Além disso, ainda que sem grande volume de jogo, poderia ter conquistado um triunfo mais dilatado, mesmo tendo algumas baixas e descansado alguns destaques, como Lewandowski, em boa parte do segundo tempo.

Já o Tigres pode comemorar o feito de ter sido o primeiro clube da Concacaf a se classificar para a final do Mundial de Clubes. Mas depois de passar por Ulsan Hyundai (2 a 1) e Palmeiras (1 a 0), não conseguiu resistir ao gigante alemão, embora tenha exibido organização. Finalizou três vezes, sendo só uma na direção do gol, contra as 19 tentativas do adversário. 

Despedida amarga do Palmeiras

O Palmeiras se despediu do Mundial de Clubes com a pior campanha da história de um time sul-americano. Desde que o torneio passou a ser organizado pela Fifa, em 2000, jamais o campeão da Copa Libertadores havia encerrado a participação com o quarto lugar. A equipe alviverde perdeu nos pênaltis a decisão do terceiro lugar para o Al Ahly, do Egito.

O time do técnico português Abel Ferreira perdeu a semifinal para o Tigres, do México, por 1 a 0 e nesta quinta-feira empatou sem gols no tempo normal. Nas cobranças de pênaltis, a equipe egípcia venceu por 3 a 2 e voltará para a casa com o terceiro posto.

A equipe alviverde foi o quinto sul-americano a perder na semifinal do Mundial e o primeiro a não confirmar a terceira posição. Nas ocasiões anteriores, Internacional, Atlético-MG, Atlético Nacional (Colômbia) e River Plate também perderam a semifinal, mas fecharam a campanha com um resultado positivo. Desses quatro, o Atlético Nacional foi quem teve um resultado mais apertado ao ficar com o terceiro posto em 2016 após vencer nos pênaltis o América, do México.

No Catar, o Palmeiras teve dificuldades de criar e fez duas partidas abaixo do esperado. Após o jogo contra o Al Ahly, Abel Ferreira lamentou o resultado. "O que eu levo daqui é um orgulho tremendo dessa equipe. Cheguei para substituir um treinador onde muitas duvidas existiam. Ganhamos o direito de disputar o Mundial", disse ao canal SporTV.

"É o privilégio de estar entre os quatro melhores do mundo, fomos os quarto, temos que aceitar", acrescentou.

Responsável por cobrar o pênalti que confirmou a derrota contra o time egípcio, o volante Felipe Melo afirmou que, apesar do resultado ruim, o Palmeiras não pode sair do Mundial com um sentimento de frustração. "Jogamos contra um time que de certa forma deu trabalho para o Bayern (o Al Ahly). Voltamos a não tomar gol em decisão de campeonato. Mas falhamos na hora dos pênaltis, isso foi crucial para eles vencerem. Mas saímos de cabeça erguida", disse.

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