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Capitão do Ceará, Luiz Otávio fala sobre o peso de vencer o Clássico-Rei
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Capitão do Ceará, Luiz Otávio fala sobre o peso de vencer o Clássico-Rei

"Decano" do elenco alvinegro após a saída de Ricardinho, o zagueiro vive mais uma semana decisiva antes de encarar o maior rival. Será o 17º clássico dele
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Luiz Otávio, zagueiro e capitão do Ceará (Foto: Marcelo Vidal/Cearasc)
Foto: Marcelo Vidal/Cearasc Luiz Otávio, zagueiro e capitão do Ceará

São quase 200 jogos pelo Ceará, sendo 194 como titular, oito gols marcados, dois títulos do Campeonato Cearense e um da Copa do Nordeste, um acesso à elite e o status de ídolo consolidado. O currículo é do xerife da zaga e o capitão do Alvinegro, Luiz Otávio, que se tornou a principal liderança e o jogador mais longevo do elenco do Vovô após a saída do "maestro" Ricardinho.

Aos 32 anos, o "decano alvinegro" vive mais uma semana decisiva na carreira. No sábado, ele disputará o 17º Clássico-Rei pelo clube de Porangabuçu, onde desembarcou desconhecido em 2017 após se destacar pelo Sampaio Corrêa-MA. De lá pra cá, o zagueiro marcou o nome na história do Ceará pelo desempenho dentro de campo e ostenta retrospecto equilibrado contra o maior rival.

Em 16 dérbis, o xerife saiu vitorioso com o Vovô em seis oportunidades, perdeu outras seis e empatou quatro. Com tantos embates diante do Tricolor, ele conhece bem o peso do resultado diante do principal adversário.

"(Vencer o clássico) dá confiança para ter tranquilidade de trabalhar. É muito importante. Mas para você vencer passa por vários fatores determinantes, como nosso trabalho no dia a dia, a determinação que a gente emprega. Mexe com o jogador e, principalmente, com o torcedor. Ninguém quer perder. O nosso foco total é nessa partida", disse Luiz Otávio, em coletiva guiada ontem, em Porangabuçu.

Como o Vovô está garantido na terceira fase da Copa do Brasil por ter sido campeão do Nordestão 2020, a equipe terá a semana livre para intensificar os treinamentos. A situação é diferente do rival, que entrou em campo ontem na competição milionária para encarar o Caxias-RS, no estádio Centenário, na serra gaúcha Portanto, chegará para o duelo contra o Alvinegro sem tempo adequado para descanso e preparação.

"A importância (da semana livre) é para que cada vez mais o professor Guto esteja firmando a estratégia para essa partida, para que isso esteja fixado na nossa cabeça e que a gente possa aplicar com eficiência durante o jogo. Dá para trabalhar os fundamentos necessários. Estamos sempre em constante evolução. Precisa desse tempo para trabalhar e acertar os detalhes", disse.

Com a despedida de Ricardinho, o zagueiro é o único jogador do elenco na quinta temporada consecutiva no Ceará. O defensor espera dividir a responsabilidade pela liderança com os companheiros para que a equipe consiga alcançar os objetivos em 2021.

"É muito difícil hoje na maneira como está o futebol você ficar muito tempo em um clube, ter o número de partidas que o Ricardinho atingiu e o tempo que ficou sendo vitorioso. Ele sai, mas deixa um pouquinho do que ele fazia com a gente. Desde que cheguei e tive a oportunidade de vestir a camisa, sempre assumi a responsabilidade de ajudar dentro e fora do campo. Todo mundo quer gravar seu nome aqui", ressaltou.


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