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Ceará perde para o Bahia e deixa tri da Copa do Nordeste escapar em casa
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Ceará perde para o Bahia e deixa tri da Copa do Nordeste escapar em casa

|COPA DO NORDESTE| Derrotado no tempo normal por 2 a 1, o Ceará viu o Bahia ser melhor nos pênaltis e ficar com o troféu
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Jogadores do Ceará lamentam gol sofrido no Castelão
 (Foto: AURELIO ALVES)
Foto: AURELIO ALVES Jogadores do Ceará lamentam gol sofrido no Castelão

A vantagem construída no jogo de ida, a invencibilidade contra o Bahia e a atmosfera da Arena Castelão pareciam formar o cenário ideal. O gol da reação nos minutos finais indicava um sinal. O tricampeonato do Nordeste, porém, escorreu das mãos duas vezes: o Ceará perdeu por 4 a 2 para o Bahia nos pênaltis, após revés por 2 a 1 no tempo normal, e ficou com o vice-campeonato regional.

O triunfo por 1 a 0 em Pituaçu dava a possibilidade de o Alvinegro até empatar para levantar a taça pela terceira vez - a segunda consecutiva, todas diante do Esquadrão. As cadeiras do Gigante da Boa Vista estavam tomadas por mosaico e bandeiras da torcida. A segurança defensiva e a qualidade ofensiva davam confiança para a conquista do troféu. Mas o enredo se transformou de forma rápida e com emoção de sobra.

O time de Porangabuçu fez valer o fator casa e teve maior presença ofensiva, explorando as pontas. Os visitantes tentavam aproveitar os contra-ataques, mas Messias levava a melhor nos duelos contra Gilberto.

As chances mais perigosas do Vovô na primeira etapa foram com Oliveira, de cabeça, e Mendoza, em chute de fora da área. O Tricolor respondeu com Matheus Bahia, Rodriguinho e Thaciano, que obrigou Richard a fazer duas boas defesas. Enquanto o Ceará se postava no 4-4-2 ao pressionar a saída de bola adversária - Vina mais adiantado ao lado de Vizeu -, o Bahia deixava Gilberto isolado e se defendia no 4-5-1.

Na volta para o segundo tempo, com Fernando Sobral no posto de Naressi, o Alvinegro tentava repetir o ritmo da etapa inicial, mas encontrou um Esquadrão mais aguerrido. Ainda antes dos 20 minutos, em lance revisado pelo VAR e checado no monitor, o árbitro Denis da Silva Ribeiro Serafim marcou pênalti por toque de mão de Luiz Otávio. Rodriguinho cobrou e converteu. O camisa 10 apareceu outra vez minutos depois, quando serviu Gilberto para marcar o segundo.

Daí em diante, em um jogo de xadrez particular, Guto e Dado Cavalcanti passaram a fazer substituições visando o placar: enquanto o treinador do Vovô buscava maior poder de fogo, o comandante tricolor tentava se precaver para administrar o 2 a 0. A tática cearense prevaleceu: Marlon fez cruzamento na medida para Jael cabecear firme e mexer no resultado, levando a decisão para os pênaltis.

O Bahia parecia ter sentido o golpe, enquanto o Ceará tinha a ambiente a favor - a despeito do retrospecto ruim em penalidades na temporada. Herói contra o Fortaleza, na semifinal, o goleiro tricolor Matheus Teixeira voltou a brilhar e defendeu a cobrança de Jorginho. Marlon chutou para fora. Thonny Anderson desperdiçou pelos visitantes, mas as outras quatro finalizações convertidas decretaram o título para o lado vermelho, azul e branco.

 

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