O apito inicial do árbitro Bruno Arleu de Araújo, na noite de hoje, na Arena Castelão, dará início a uma corrida por milhões de Ceará e Fortaleza no duelo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. De olho na premiação de R$ 2,7 milhões e a chance de arrecadar ainda mais na próxima etapa do torneio, os clubes encaram o peso do Clássico-Rei com a devida atenção aos cofres.
A partir da presença na elite — o Vovô desde 2018, e o Leão, 2019 — as duas principais forças do Estado conseguiram atingir novo patamar financeiro, com cifras crescentes a cada temporada. Ainda sem presença de público nos estádios em 2021, em razão da pandemia de Covid-19, a equipe de Porangabuçu projetou orçamento de R$ 151,9 milhões, enquanto o time do Pici estabeleceu o montante de R$ 94 milhões.
As cotas por performance são responsáveis por fôlego importante no decorrer do ano — e eventuais incrementos de receitas. No mata-mata nacional, além do sucesso esportivo, a vaga às oitavas de final vale quase R$ 3 milhões e rende a possibilidade de abocanhar mais R$ 3,45 milhões em caso de classificação para as quartas.
Em premiações e participações nas competições, o Alvinegro prevê arrecadação de R$ 8,6 milhões. O valor já foi praticamente atingido com o vice-campeonato da Copa do Nordeste (R$ 3,06 milhões, no total) e a disputa da primeira fase da Sul-Americana (cerca de R$ 5,3 milhões). Por ter entrado direto na terceira fase da Copa do Brasil, o Ceará embolsou mais R$ 1,7 milhão, o que totaliza R$ 10 milhões nos três certames.
Já o Tricolor realizou reajuste no orçamento e adequou o montante referente ao torneio nacional às cifras já arrecadadas até aqui: R$ 3,7 milhões. Foram R$ 990 mil pela participação na primeira fase, R$ 1,07 milhão pela vaga na segunda fase e mais R$ 1,7 milhão pela classificação para a terceira etapa. Em caso de triunfo no clássico, portanto, poderia chegar a quase R$ 6,5 milhões em premiações.