A natação brasileira conquistou a décima medalha na Paralimpíada de Tóquio, no revezamento 4x100m livre misto da classe s14 (atletas com deficiência intelectual). O quarteto formado por Gabriel Bandeira, Ana Karolina de Oliveira, Debora Carneiro e Felipe Vila Real chegou em quarto, mas foi beneficiado pela desclassificação do quarteto russo.
O ouro ficou com a Grã-Bretanha, que fez o tempo de 3:40.63s, quebrando o recorde mundial que já era da equipe. A prata foi para a Austrália, com 3:46.38s. O Brasil anotou 3:51.23s e ficou atrás do Comitê Russo, que acabou desclassificado. Dessa forma, o bronze ficou com os brasileiros.
Na prova, Gabriel Bandeira abriu para o Brasil e entregou em primeiro lugar, com direito ao recorde mundial dos 100m livres na Paralimpíada, pouco à frente do seu principal rival, o britânico Reece Dunn. Ana Karolina de Oliveira e Debora Carneiro não conseguiram manter o ritmo e, quando Felipe Vila Real entrou na piscina, o Brasil estava na última posição.
A medalha representa a terceira de Gabriel Bandeira em Tóquio. O atleta já tem um ouro, nos 100m borboleta, e uma prata nos 200m livre. Em sua primeira Paralimpíada, Bandeira descobriu em 2020 que podia competir entre os atletas paralímpicos por ter hiperatividade e transtorno de déficit de atenção e já se tornou uma das maiores estrelas do Brasil no esporte, ainda aos 21 anos.
Mais bronze. Após uma final acirradíssima, com direito a sucessivas quebras de recordes paralímpico e mundial, o brasileiro Cícero Nobre ficou com o bronze no lançamento de dardo da classe F57 (atletas com comprometimento dos membros inferiores). (Agência Estado)
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