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Clássico-Rei ganha mais peso e torcida do Fortaleza demonstra apoio ao clube, que vive oscilação
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Clássico-Rei ganha mais peso e torcida do Fortaleza demonstra apoio ao clube, que vive oscilação

Além de tudo que já cerca o Clássico-Rei, momentos dos rivais e risco de complicar as chances de classificação para a Libertadores de 2022 fazem do duelo desta quarta mais pesado para o Tricolor
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Vojvoda comandou treino no Pici com a presença da torcida tricolor  (Foto: Karim Georges / Fortaleza EC)
Foto: Karim Georges / Fortaleza EC Vojvoda comandou treino no Pici com a presença da torcida tricolor

Não bastasse o peso que o próprio derby já tem e o fato de ser o primeiro com torcida na arquibancada após quase dois anos, o Clássico-Rei de amanhã ganhou ainda mais importância para o Fortaleza, por dois motivos.

O primeiro é o momento do Tricolor na Série A do Brasileiro. Já são quatro rodadas sem vencer e uma queda do G-4 a seis rodadas do fim da competição, o que pode comprometer a tão sonhada vaga direta para a Libertadores de 2022; e se a perda de pontos não for interrompida, até mesmo um espaço na fase preliminar do torneio pode estar em jogo.

O outro motivo é o momento do adversário. Dos últimos 12 pontos que disputou, o Vovô conquistou nove, bem diferente do desempenho do Fortaleza, que faturou apenas um neste período. A autoestima dos jogadores do elenco alvinegro está alta e se um dia a distância entre os dois rivais já foi de 16 pontos na classificação, o que acabava por impactar em Porangabuçu, agora pode cair para quatro pontos, em caso de vitória do Ceará.

Diante desse cenário, qualquer tricolor sabe que uma derrota no clássico pode ser devastadora. Por isso, a torcida resolveu demonstrar apoio ao clube ontem, no feriado da Proclamação da República. A diretoria do Fortaleza abriu os portões do centro de excelência Alcides Santos e viu o que ainda resta de arquibancada no local ser tomado de gente.

Mais de 3 mil pessoas, de acordo com o clube, conferiram de perto o primeiro trabalho do Leão antes de encarar o Vovô. O elenco, reunido, agradeceu o apoio de dentro do gramado, mas apenas os reservas na partida contra o Bragantino treinaram em campo, enquanto os titulares fizeram regenerativo.

O fato de David e Lucas Crispim treinarem separados do restante do grupo, mas já com bola, animou o torcedor na arquibancada, que tem esperança de vê-los jogar na quarta-feira. Dos dois, porém, o atacante é quem tem mais chances. Ele trata um edema na coxa direita e é tratado como dúvida. Já o ala está há três semanas se recuperando de uma lesão no adutor da coxa esquerda, mas as condições de jogo ainda são difíceis.

Os torcedores também puderam ver o atacante Robson trabalhando. Artilheiro do time na temporada e na Série A, ele estará novamente à disposição, após cumprir suspensão, assim como o goleiro Felipe Alves, mas este último vem sendo reserva.

Não houve ainda uma divulgação parcial de check-ins ou venda de ingressos avulso, mas antes dos torcedores entrarem, na praça Ney Rebouças, a movimentação nas bilheterias era boa. Além das motivações naturais da partida, a rivalidade de arquibancada também pode influenciar em boas vendas.

Com a torcida do Ceará tendo comprado a ideia de apoiar em massa na reta final, a carga de 14.200 bilhetes para o adversário deve ser bem consumida e já se fala em não perder em quantidade de público para o maior rival.

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