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Em ascensão, paradesporto no Ceará tem variedade de modalidades e equipamentos
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Em ascensão, paradesporto no Ceará tem variedade de modalidades e equipamentos

Associações focadas em prática esportiva de pessoas com deficiência oferecem diversas opções de estruturas físicas e de profissionais para facilitar adaptação
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Tornar o esporte mais acessível para as pessoas com deficiência virou tarefa importante de entidades públicas e privadas a partir da conscientização do poder da inclusão social. No Ceará, além das Secretarias do Esporte do Governo e das respectivas Prefeituras, existem associações focadas nesta abordagem e com diversas opções de modalidades.

Educador físico e treinador da Associação D'Eficiência Superando Limites (Adesul) — uma das principais de Fortaleza —, Lídio Andrade destaca a evolução estrutural e de acessibilidade no paradesporto local ao longo do século XXI, com equipamentos como o Centro de Formação Olímpica (CFO) e o Centro de Profissionalização Inclusiva para a Pessoa com Deficiência (Cepid).

"Hoje está bem melhor do que há 10, 15 anos, quando eu comecei a trabalhar na modalidade. Hoje nós temos várias associações que trabalham com pessoas com deficiência voltadas para o esporte, que vão desde a iniciação até o alto rendimento", explica.

Presidente e fundador da Associação Cearense do Esporte Adaptado (Acea Brasil), o nadador paralímpico Henrique Gurgel faz coro à opinião sobre evolução e lembra que enfrentou dificuldades no início.

"Eu digo que hoje em dia está até um pouco mais acessível. Então, talvez financeiramente, poderia ter muito mais apoio para as competições e a questão de incentivo dos governos. Porém, hoje em dia está bem melhor em relação ao tempo que comecei, que não tinha tanto suporte assim. No começo teve um pouco dessas questões (dificuldades), mas aos poucos a cidade se estruturou e tem locais que têm acesso", aponta.

E quais as modalidades disponíveis para as pessoas com deficiência que decidirem praticar esportes? Lídio enumera as opções e ressalta que os técnicos observam a adaptação e aptidão dos atletas para definir a prática mais adequada.

"Nós temos basquete com cadeira de rodas, atletismo, handebol com cadeira de rodas, tênis em cadeira de rodas, tênis de mesa, futebol para cego, power soccer (futebol em cadeira de rodas), natação, parabadminton, futebol de amputados, judô para cego... Acho que quase toda modalidade que você imaginar, a gente está trabalhando. Tem um leque de opções. Tem várias modalidades que estão crescendo e conseguem absorver o maior número de pessoas", afirma o educador físico.

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