Outra opção que tem sido avaliada para a recuperação do bom estado do gramado do Castelão de maneira permanente é a instalação de gramado híbrido. Ela nada mais é que uma grama natural reforçada com fibras de polietileno, plantada a 18 centímetros de profundidade e dois centímetros sobre a superfície do campo. 

A mudança evitaria os buracos que, por muitas vezes, foram vistos no campo da Arena Castelão na temporada que passou. De acordo com o Superintendente de Obras Públicas do Estado (SOP), Quintino Vieira, a possibilidade de instalação desse modelo de gramado está sendo estudada. 

Juntos, Secretaria do Esporte e Juventude (Sejuv), SOP e clubes devem aprofundar os conhecimentos sobre a implantação do gramado híbrido de perto, já que o Maracanã irá implantar esse tipo de grama em 2022. As reformas no estádio carioca devem durar 90 dias e tem o custo estimado em R$ 4 milhões.

No Castelão, caso a possibilidade seja concretizada, o plano é que a nova grama seja instalada em março, para estar disponível para os jogos da Libertadores disputados pelo Fortaleza e da Sul-Americana pelo Ceará. Caso não seja possível nessa data, a mudança só irá ocorrer em novembro, ao final do Brasileirão. 

"Teria que ser no início de março, que a gente execute essa obra em torno de 20 dias, para que, já no início, e a gente tenha a data certa da Libertadores, que é 6 de abril, o Fortaleza esteja estreando na Libertadores com o gramado pronto. Se a gente não fizer no começo de março, essa hipótese cai por terra e a gente continua na manutenção e vamos planejar tudo para o final de novembro, quando termina a Série A", destacou Rogério Pinheiro, secretário da Sejuv.

Ele avaliou ainda que, entre gramado sintético e revitalizações, o gramado híbrido seria a melhor escolha para a praça esportiva.