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FCF vai entrar como terceira interessada para defender Ceará em caso no STJD
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FCF vai entrar como terceira interessada para defender Ceará em caso no STJD

Diretor jurídico da Federação, Eugênio Vasques, informou que já entrou em contato com os advogados do Alvinegros para auxiliar na defesa do filiado e explicou argumentos que serão apresentados
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Nova sede do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
Foto: Lucas Figueiredo/CBF Nova sede do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro

O departamento jurídico da Federação Cearense de Futebol (FCF) informou ontem que vai atuar como terceiro interessado no julgamento do mérito dos atos de violência registrados na partida entre Ceará e Cuiabá, pela Série A do Brasileiro, no último domingo, 16.

Em coletiva, o diretor jurídico da FCF, Eugênio Vasques, informou que já entrou em contato com os advogados do Alvinegro para auxiliar na defesa do filiado e mencionou alguns dos argumentos que serão apresentados.

“Não houve invasão (ao gramado), houve rota de fuga, coordenada pela polícia e bombeiros [...] Não houve invasão e paralisação proposital, o artigo (20 do RGC, que faz do clube causador à paralisação de uma partida perdedor daquele jogo) é muito claro, é (aplicado) quando há vantagem desportiva. O Ceará tinha acabado de empatar o jogo e haveria nove minutos para se jogar ainda, com o Vovô tendo mais jogadores em campo que o Cuiabá, onde há vantagem desportiva nisso? Não entra na cabeça de ninguém, não é razoável, não é lógico", argumentou, afirmando que existem precedentes.

Eugênio acredita que os auditores da comissão disciplinar não devem ter o mesmo entendimento da Procuradoria do STJD, que enquadrou o Ceará em três artigos do Código Brasileira de Justiça Desportiva (CBJD) e dois do Regulamento Geral de Competições (RGC) da CBF.

No julgamento, que deve ocorrer na próxima semana, além de manter ou não a decisão de liminar que faz o clube jogar com portões fechados em casa, o Alvinegro pode ser punido com multas, perda de mandos de campo e até perda dos pontos da partida contra o Cuiabá.

Sobre a liminar do presidente do presidente do STJD, Eugênio reforçou que a não interdição do Castelão contou com uma petição da FCF, que acompanha o caso desde o início.

"Foi essencial o trabalho da Federação. Foi feita uma petição, enviada ao presidente (do STJD), mostrando que o estádio tinha, sim, condições de segurança, principalmente visando não somente continuidade dos jogos do Ceará, mas também os jogos que se avizinham do Fortaleza, contra o Atlético-MG e o Coritiba [..], que estariam sendo, de forma indireta, prejudicados com eventual intervenção do estádio", disse.

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