Vice-artilheiro do Ceará em 2024, com 11 gols em 40 partidas, o atacante Aylon divide o papel de protagonista com o ponta-esquerda Erick Pulga. Sob o comando de Léo Condé, o camisa 11 vive a fase mais goleadora no Alvinegro, tendo marcado seis tentos em 12 duelos com o treinador.
No último domingo, 8, balançou as redes mais uma vez, na vitória por 2 a 1 sobre o Operário, no Castelão, pela 25ª rodada da Série B.
Para além do “faro de gol”, Aylon é peça-chave para o funcionamento do setor ofensivo do Vovô. Em boa forma técnica e física, o atacante cumpre a estratégia traçada pelo treinador independentemente do posicionamento em campo. Seja como armador, ponta-direita ou centroavante, a certeza é de que ele estará entre os titulares, formando parceria com Pulga e Saulo Mineiro.
Após a temporada de destaque no Novorizontino, com 14 gols e cinco assistências em 56 partidas em 2023, Aylon foi contratado pelo Ceará para compor o setor ofensivo, que passava por profunda reformulação, com a perda do principal atleta, Erick, negociado com o São Paulo.
Em fevereiro, ao O POVO, o gaúcho disse que mesmo com várias propostas, deu prioridade para acertar com o Alvinegro de Porangabuçu. Sem custos, chegou ao clube e correspondeu, caindo nas graças do torcedor.
Durante o ano, precisou lidar com a mudança de posicionamento, atuando mais centralizado, a pedido do ex-técnico Vagner Mancini, devido às lacunas no elenco. Posteriormente, remanejado para o lado direito do ataque, caiu de produção, mas, com Léo Condé, voltou a ter mais liberdade em campo, deixando de estar fixo no lado do campo.
Com o atual treinador, já atuou em três funções: armador, ponta-direita e centroavante. Ao lado de Saulo Mineiro, alterna em campo entre atuar aberto e centralizado. Independentemente do posicionamento em campo, o camisa 11 consegue chegar como referência ou elemento-surpresa para marcar e contribuir com o Ceará.
“O Aylon tem facilidade de jogar nas quatro funções de frente (armador, ponta-esquerda, ponta-direita e centroavante). Foi muito importante, saiu para fazer o quarto homem pelo lado direito. […] A partir daquele momento, equilibramos a equipe”, disse Léo Condé, depois do triunfo sobre o Operário.
O camisa 11 ainda contribui defensivamente. Quando está ocupando o corredor direto, ajuda Rafael Ramos na marcação e, muitas vezes, por dentro, inicia a pressão pós-perda do Ceará. Desde a chegada de Léo Condé, registra 16 desarmes, sete cortes, três cortes e uma finalização bloqueada, de acordo com o SofaScore.