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CBF altera estatuto para permitir que presidente fique até 12 anos; Ednaldo cogita reeleição
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CBF altera estatuto para permitir que presidente fique até 12 anos; Ednaldo cogita reeleição

Em reunião com federações estaduais, entidade máxima do futebol nacional tem aprovação por unanimidade de mudança que permite três mandatos seguidos de um mandatário
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Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, em Assembleia Geral Extraordinária (Foto: RAFAEL RIBEIRO/CBF)
Foto: RAFAEL RIBEIRO/CBF Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, em Assembleia Geral Extraordinária

Uma reunião da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com as federações, realizada ontem, aprovou a alteração do estatuto da entidade. Agora, presidentes da confederação poderão se reeleger duas vezes, mantendo-se no cargo por três mandatos consecutivos. A regra que vigorava até então permitia que apenas dois mandatos seguidos fossem cumpridos, com somente uma reeleição.

A decisão foi aprovada por unanimidade pelas federações. A ideia é aproximar o novo estatuto da instituição de outros órgãos reguladores do futebol como Conmebol e Fifa, que seguem a mesma regra.

"A intenção foi adequar o estatuto da CBF às mudanças ocorridas nos últimos anos, com a edição da Lei Geral do Esporte, e a necessidade de adequá-lo também aos estatutos da Fifa e da Conmebol", disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. "Essa mudança é fruto de um trabalho que começou em novembro do ano passado e reuniu advogados, assessorias especializadas, a Diretoria de Governança e Conformidade, além das federações", completou o mandatário.

Ainda não é possível afirmar se Ednaldo Rodrigues poderá ou não concorrer a mais duas reeleições. Ele assumiu o cargo de maneira interina em agosto de 2021, após Rogério Caboclo ser afastado por denúncia de assédio sexual e moral.

Caso o mandato como interino conte, Ednaldo Rodrigues poderá ser reeleito apenas mais uma vez. Em contrapartida, existe a possibilidade de o dirigente permanecer à frente da CBF até 2034.

"Eu quero agradecer a cada um de vocês (presidentes de federações) a confiança nessas reformas que foram aprovadas pela Assembleia e que a CBF e as federações, a partir de agora, possam ser cada vez mais fortes e unidas", clamou o dirigente.

Em janeiro, Ednaldo Rodrigues foi reconduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à presidência da CBF. Ele foi destituído do cargo em dezembro de 2023, quando o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou o cancelamento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a entidade e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), em março de 2022, antes das eleições que tiveram Ednaldo, até então interino, como vencedor.

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