Anunciado no dia 12 de abril, o volante Rodrigo foi apresentado oficialmente pelo Fortaleza nesta sexta-feira, 6, no Centro de Excelência Alcides Santos, no Pici. Em entrevista coletiva, o jogador comentou sobre o importante momento que sua chegada ao Leão representa para a própria carreira, sobre o desejo de “fazer história” com a camisa do clube e a relação dele com o técnico tricolor, o argentino Juan Pablo Vojvoda.
“É uma ascensão na minha carreira. Sempre trabalhei para isso, e minha família sempre me ajuda a almejar esses objetivos. Agora é manter e fazer história aqui. Eu tenho uma relação muito boa (com o Vojvoda). Ele me perguntava diariamente como eu estava. Ele também me ajudou nos treinos, me deu uns toques. Estou pronto para ajudar”, disse.
Ao lado do ex-goleiro Marcelo Boeck — hoje assessor executivo de futebol do clube —, que o elogiou e reforçou a expectativa positiva da diretoria tricolor, Rodrigo também falou sobre o começo difícil na capital cearense, já que chegou com dores na perna direita e precisou passar por um tratamento, seguido de um processo de condicionamento físico, que durou quase dois meses.
A ausência de Rodrigo, inicialmente não explicada com detalhes pelo Fortaleza, gerou questionamentos por parte da torcida. Afinal, para tirar o volante do Maringá-PR, seu ex-clube, o Leão precisou desembolsar R$ 4 milhões, montante referente à compra de 60% dos direitos econômicos do atleta — além disso, o contrato firmado foi longo, até o final de 2028.
Totalmente recuperado, Rodrigo fez sua estreia em campo no final de semana passado, quando entrou na reta final do segundo tempo no duelo contra o Flamengo-RJ, no Maracanã, partida em que o Fortaleza sofreu uma dura goleada, por 5 a 0, pela Série A. Sobre a difícil fase atual da equipe, o volante foi sucinto e destacou que é preciso “fechar a boca e trabalhar mais”.
“É só o trabalho que vai nos ajudar a sair dessa situação no Campeonato Brasileiro e conquistar os objetivos, que são ser campeão da Copa do Nordeste e passar para uma nova fase na Libertadores. Agora é fechar a boca e trabalhar mais, esse é o fato mais importante [...] A gente conversa bastante (o elenco) para sair dessa situação”, enfatizou.
O último desafio do Fortaleza antes da parada para o Super Mundial de Clubes será diante do Santos-SP, na próxima quinta-feira, 12, na Arena Castelão, na Capital, pela Série A. Internamente, no Pici, o confronto é tratado como uma decisão para o clube, algo reforçado por Boeck durante a coletiva de Rodrigo, que corroborou o sentimento.
“Espero que a gente possa ganhar para sair dessa situação o mais rápido possível. O Fortaleza não pode ficar na parte de baixo da tabela, mas sim na de cima. Espero que o torcedor nos apoie e nos incentive, e que possamos fazer um bom jogo para conquistar o resultado positivo”, concluiu.
Depois do duelo com o Santos, o Fortaleza ficará um mês sem jogos oficiais. A volta aos campos será no dia 12 de julho, com um Clássico-Rei válido pela elite do futebol nacional.