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Saída de Lelê dá pontapé em movimentações do Ceará no mercado da bola
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Saída de Lelê dá pontapé em movimentações do Ceará no mercado da bola

Ciente do aumento da competitividade entre os clubes na reta final do Brasileirão, a cúpula estuda opções no mercado da bola e avalia o plantel para promover saídas de atletas fora dos planos
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Lelê (ao centro) deixa o Ceará sem ter marcado gols (Foto: Gledson Jorge/Ceará SC)
Foto: Gledson Jorge/Ceará SC Lelê (ao centro) deixa o Ceará sem ter marcado gols

Com o elenco de férias até o próximo dia 23, a diretoria de futebol do Ceará já começou a se movimentar nos bastidores para realizar ajustes no time visando o restante da temporada. Ciente do aumento da competitividade entre os clubes na reta final do Brasileirão, a cúpula estuda opções no mercado da bola e avalia o plantel para promover saídas de atletas fora dos planos.

Inclusive, um dos egressos é o centroavante Lelê, que chegou ao clube em março por empréstimo junto ao Fluminense-RJ. O atleta viajou para o Rio de Janeiro (RJ) e foi negociado pelo Tricolor das Laranjeiras com o Nagoya Grampus, equipe da primeira divisão do futebol japonês. Ele tinha contrato com o Vovô até o fim desta temporada. O time de Porangabuçu receberá uma compensação financeira de R$ 1,95 milhão com a saída do camisa 99. 

Com a camisa alvinegra, Lelê participou de nove partidas, sendo sete na Série A e duas na Copa do Brasil. No período, não conseguiu balançar as redes nem somar assistências. Pelo Fluminense, realizou 53 partidas e anotou oito tentos, bem como cinco assistências.

Outra saída que deve acontecer nas próximas semanas é a do meio-campista Jorge Recalde. Neste ano, ele disputou apenas cinco jogos e não entra em campo desde o dia 26 de março, quando o Ceará sofreu derrota para o Bahia pela Copa do Nordeste. A situação, porém, é vista como mais delicada devido ao alto salário que recebe no clube cearense — fator que dificulta conversas com outras equipes.

Para além de negociações diretas, o Vovô vai lucrar cerca de R$ 2,5 milhões com a chegada do atacante Arthur Cabral no Botafogo. O clube tem direito a 2,6% do total de qualquer negociação que envolva o atleta devido ao Mecanismo de Solidariedade da Fifa, que beneficia os clubes formadores de atletas. O time carioca pagou em torno de R$ 95 milhões para tirá-lo do Benfica, de Portugal.

Em termos de chegadas, a diretoria de futebol preferiu não revelar os setores que vai buscar peças, mas é notória a necessidade em algumas posições, como lateral esquerda, volante, pontas e centroavante. Na primeira, Matheus Bahia é titular absoluto, mas o reserva Nicolas ainda não se provou. Já na "volância", as opções no elenco não conseguem acompanhar o nível dos titulares. 

No setor ofensivo, o Alvinegro vem sofrendo com lesões e inconstâncias dos pontas. Além disso, com a saída de Lelê, será necessária uma reposição no corredor central do ataque para concorrer com Pedro Raul, titular, e Guilherme, jovem da base. 

"A gente discute as posições que a gente imagina que precisa preencher para ter mais opções. E também o clube, dentro do orçamento financeiro, buscar o jogador que possa atender e encaixar nas condições financeiras", comentou o técnico Léo Condé depois da derrota para o Botafogo, pelo Brasileirão.

É válido ressaltar que a janela de transferências que antecede o Mundial de Clubes da Fifa se fecha hoje. Em julho, a janela volta a abrir a partir do dia 10, permitindo negociações até 2 de setembro. 

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