Quando o recesso provocado pela realização do Mundial de Clubes chegar ao fim, o Ceará retornará aos trabalhos com motivos concretos para acreditar em um novo fôlego na temporada.
Dois nomes importantes do elenco alvinegro estão novamente à disposição do técnico Léo Condé: o lateral-esquerdo Matheus Bahia e o atacante Aylon. Ambos se recuperaram de lesões musculares nas respectivas coxas direitas e poderão voltar a treinar com o grupo, representando reforços valiosos em um momento estratégico do ano.
O retorno da dupla tem peso tático e competitivo em um elenco que, até agora, vem sendo exigido ao limite na temporada. Em um contexto de calendário intenso e com um treinador que pouco varia a escalação, O Ceará pode ter uma incremento importante na estrutura da equipe com a reintegração de Bahia e Aylon , sobretudo no setor defensivo e na transição ofensiva.
Ter o camisa 79 de volta, por exemplo, representa recuperar a sustentação no lado esquerdo do campo. Com características de bom apoio ofensivo e sólida recomposição defensiva, Matheus Bahia vinha sendo peça-chave no sistema tático até sofrer a lesão.
Sem ele, o técnico precisou recorrer a Nicolas, que não agradou a torcida durante o período, com atuações aquém do esperado. O retorno de Matheus devolve ao Alvinegro de Porangabuçu um lateral confiável, que alia vigor físico a uma leitura de estratégia de jogo apurada.
Em uma equipe que tem enfrentado dificuldades para construir jogadas pelos lados do campo, Bahia é uma adição crucial pela capacidade de acelerar o jogo e entregar a bola com qualidade aos homens de frente.
Do meio para frente, a volta de Aylon talvez represente um impacto ainda mais imediato. O atacante, ausente nas últimas rodadas devido a um edema na coxa direita, retorna com fome de bola e sob a expectativa de voltar a ser uma opção dinâmica no setor ofensivo.
Polivalente, o 11 do Vovô pode atuar tanto centralizado quanto pelos lados, algo relevante em um elenco com poucas alternativas no ataque.
Durante sua ausência, o setor ofensivo do Ceará apresentou sinais claros de desgaste. Os atacantes titulares, já no limite físico, passaram a render menos, o que se refletiu diretamente na queda de desempenho coletivo.
Aylon surge, assim, como uma válvula de escape, capaz de desafogar a equipe, oferecer mobilidade e participar ativamente da construção das jogadas.
A pausa para o Mundial, além de proporcionar descanso físico, dará tempo ao departamento médico e à comissão técnica para reavaliar suas estratégias. Agora, com os retornos confirmados, o clube enxerga uma possibilidade real de elevar o nível de performance justamente em um momento decisivo de retomada das competições e aumento da pressão por resultados.