Os primeiros dias da Copa do Mundo de Clubes já criaram narrativas, favoritos, possíveis zebras e até mesmo novas rivalidades, mas a primeira rodada ainda não foi concluída. Nesta quarta-feira, 18, acontece a última ronda dos jogos iniciais. Entre os destaques, a estreia do novo Real Madrid de Xabi Alonso, da Juventus do — agora efetivado — croata Igor Tudor e do reforçado Manchester City.
Logo às 13 horas (de Fortaleza), o City enfrenta o Wydad Casablanca, do Marrocos, no estádio Lincoln Financial, na Filadélfia. Na sequência, às 16 horas, o Real pega o Al Hilal, da Arábia Saudita, agora treinado por Simone Inzaghi, no Hard Rock, em Miami. Às 22 horas, a Juventus entra em campo diante do Al Ain, dos Emirados Árabes, no Aldi Field, em Washington.
Além dos jogos estrelados, um duelo entre mexicanos e austríacos também marca a agenda do dito "Super Mundial". Pachuca e RB Salzburg duelam, às 19 horas, no estádio TQL, em Cincinnati, pelo Grupo H — o mesmo que Real Madrid e Al-Hilal. Os jogos de Juventus e Manchester City dividem a chave G.
A estreia do Real Madrid é o tiro de largada também para o seu novo treinador, Xabi Alonso, que assumiu a equipe em que atuou como jogador após a saída de Carlo Ancelotti para a seleção brasileira e já indicou novidades no treinamento de apronto, testando o meia Arda Güler entre os titulares.
O ataque deve contar com a dupla Vini Jr. e Mbappé, com Rodrygo iniciando no banco. Na defesa, a principal mudança é a chegada do lateral-direito Alexander-Arnold, que veio do Liverpool-ING e já pode realizar sua estreia contra os sauditas.
No Al Hilal, a principal mudança está no banco de reservas, com a chegada de Simone Inzaghi, vice-campeão da Liga dos Campeões com a Inter de Milão, que assume no lugar de Jorge Jesus. O time tem os brasileiros Renan Lodi, Kaio Cesar, Malcom e Marcos Leonardo.
Para o duelo ante o Al Ain, a Juventus terá Igor Tudor no comando técnico. Após chegar como interino para substituir Thiago Motta, o treinador conseguiu vencer cinco das últimas nove partidas da Série A da Itália, com três empates e apenas uma derrota, resultados que garantiram uma vaga na próxima Liga dos Campeões. Assim, foi efetivado no cargo.
Por sua vez, o Manchester City de Pep Guardiola não poupou esforços para reforçar o time após uma temporada irregular. Com a saída de De Bruyne, contratou nomes como Tijjani Reijnders, por R$ 350 milhões, o lateral Rayan Aït-Nouri e o badalado atacante francês Rayan Cherki, por R$ 232 milhões.