Entre as contratações mais caras da história do Fortaleza, o atacante José “Tucu” Herrera, comprado por R$ 13 milhões, foi apresentado oficialmente pelo clube nesta segunda-feira, dia 7, na sala de imprensa do Centro de Excelência Alcides Santos. Ao lado do diretor de futebol Sérgio Papellin e do coordenador técnico Marcelo Boeck, o argentino de 22 anos comentou sobre a adaptação ao Brasil, seu estilo de jogo e o tão aguardado Clássico-Rei.
Jovem em idade, Tucu, como é apelidado por conta da cidade onde nasceu, Tucumán, jogará pela primeira vez em sua carreira em um clube fora da Argentina. Profissionalmente, o atacante vestiu a camisa apenas do Argentinos Juniors. A mudança de país tem sido um desafio, mas o jogador ressalta o ótimo acolhimento que teve no Pici, sobretudo dos seus conterrâneos no elenco.
“Aqui tem vários argentinos e eles me acolheram muito bem. Eles me ajudam o tempo todo na minha adaptação, assim como a comissão técnica. Notei que é um grupo muito bom. Agora, sobre a atual situação do clube, eu acho que vamos superar. O elenco está unido para sair desse momento. Domingo tem o clássico, mas antes vamos pensar em passar do Bahia. É passo a passo. Não posso jogar no Nordestão, mas estarei torcendo pelos meus companheiros”, contou.
E sobre o Clássico-Rei, que acontece no próximo domingo, dia 13, Herrera destacou que já está ciente da dimensão – e enorme importância – que o duelo representa no Estado. O jogador contou ter ciência do peso que a partida representa, já que o Tricolor vive fase difícil no Brasileirão e precisa da vitória a todo custo.
“O Clássico-Rei foi a primeira coisa que me falaram quando cheguei aqui, principalmente sobre a maneira como isso é vivido. Creio que será uma semana muito importante para o clube e para todos: o elenco e a comissão técnica. Daremos o nosso melhor para conseguir a vitória”, disse.
Vindo de temporadas de destaque no Argentinos Juniors, Tucu Herrera revelou ter conversado com o técnico Juan Pablo Vojvoda sobre preferências de posição em campo. O atacante comentou se sentir confortável jogando pelos lados do ataque, seja pela esquerda ou pela direita. Apesar disso, se colocou à disposição para ajudar onde for necessário.
“Foi o primeiro assunto que conversei com a comissão técnica quando cheguei. Eles me perguntaram onde eu me sentia mais confortável para jogar, e eu disse que me sinto muito à vontade atuando pelos lados, tanto pela esquerda como pela direita. Mas, independentemente de onde eu jogar, darei o melhor de mim para dar alegria a todos”, enfatizou.