O meio-campista brasileiro Lucas Paquetá, acusado de quatro violações em relação às regras de apostas em partidas do Campeonato Inglês, foi absolvido pela Comissão Reguladora que considerou infundadas as acusações contra o jogador do West Ham. Diante da decisão proferida nesta quinta-feira, 31, o jogador está liberado para defender sua equipe na próxima edição da Premier League.
A absolvição foi anunciada inicialmente pelo próprio clube. "Estamos satisfeitos que Lucas tenha sido inocentado. Ele alegou inocência desde o início e, como clube, o apoiamos firmemente durante todo o processo", disse a vice-presidente Karren Brady por meio de comunicado.
A dirigente exaltou a dedicação do jogador revelado pelo Flamengo desde que as acusações ganharam o noticiário esportivo e afirmou que ele agora terá mais tranquilidade para seguir a sua carreira.
"Apesar da incrível pressão, Lucas tem se destacado semana após semana pelo clube, sempre dando tudo de si. Tem sido um momento difícil para Lucas e sua família, mas ele se manteve absolutamente profissional durante todo o processo e agora está ansioso para encerrar este episódio, assim como todos nós do West Ham", completa o comunicado.
A partir de agora, a equipe inglesa deve se reunir com o estafe do atleta para definir que rumo tomar. O jogador de 28 anos esteve no radar de vários grandes times europeus como o Manchester City.
Paquetá foi denunciado em maio de 2024 pela Associação de Futebol da Inglaterra (FA na sigla em inglês) sob acusação de ter violado as regras de conduta relacionada a apostas esportivas em quatro partidas do Campeonato Inglês.
Os jogos seriam contra o Leicester, em 12/11/2022; Aston Villa (12/3/2023); Leeds United (21/5/2023); e ainda contra o Bournemouth, (12/8/2023). O atleta levou cartão amarelo nesses quatro confrontos.
Após a decisão, o jogador celebrou a decisão em suas redes sociais. "Não posso dizer mais nada agora, mas também não consigo expressar o quanto sou grato a Deus e quanto estou ansioso para voltar a jogar futebol com um sorriso no rosto". (Agência Estado)