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Evento de downwind no Ceará, Molokabra terá prova inédita de 35 quilômetros
Esportes

Evento de downwind no Ceará, Molokabra terá prova inédita de 35 quilômetros

Sétima edição do evento terá três percursos diferentes, com 12, 32 e 35 quilômetros de extensão. Disputas serão nas modalidades canoa havaiana, surfski, stand up paddle (SUP), SUP Foil e paddleboard
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A competição reunirá mais de 400 atletas de 11 países em travessias oceânicas entre Fortaleza e a Praia do Cumbuco, em Caucaia (CE) (Foto: divulgação)
Foto: divulgação A competição reunirá mais de 400 atletas de 11 países em travessias oceânicas entre Fortaleza e a Praia do Cumbuco, em Caucaia (CE)

O litoral cearense receberá, entre os dias 22 e 31 de agosto de 2025, a 7ª edição do Molokabra, maior evento de downwind da América Latina. O evento possui modalidades de canoa havaiana, surfski, stand up paddle (SUP), SUP Foil e paddleboard, em categorias masculina, feminina e mista. A edição tem como principal atrativo uma inédita prova de 35 quilômetros (km) de duração, a maior do circuito.

Daniel Azevedo, presidente da Confederação Brasileira de Vela, diz que o novo percurso tem como principal inspiração a orla fortalezense, uma vez que o início da prova é na praia do Cofeco e a linha de chegada se localiza na Barra do Ceará. Segundo o dirigente, o trecho tem um recorde de 50 minutos, mas pode ser completado em até 2 horas a depender do praticante.

"No dia 21 de agosto, está prevista esta prova de balotada. Ela se estende do meio da foz do rio Pacoti, indo até a foz do rio Ceará, uma distância de quase 35 km. A prova, que está sendo chamada de Capital de Ponta a Ponta, é inspirada no festival Rei e Rainha da Orla. É um trecho muito tranquilo, porque na saída de todo o litoral leste da cidade de Fortaleza, o vento costuma jogar para a praia", disse Azevedo.

Além da prova de 35 km, o evento também terá um percurso de 32 km, partindo do Mucuripe, em Fortaleza, e se encerrando na praia do Cumbuco, em Caucaia. O circuito citado será disputado nos dias 25, 27 e 29 de agosto. 

Para Alexandre Nogueira, presidente da Associação de Stand Up Paddle do Ceará (ASUPCE) e um dos organizadores do evento, o circuito é benéfico para os praticantes do remo, devido à posição do vento. Segundo ele, o antigo percurso, que partia da Praia do Futuro, cansava os atletas porque o vento puxava em direção ao continente.

"A passagem da Praia do Futuro, ou Prainha, para o Cumbuco era muito clássica, estabelecida pelos velejadores. Lá atrás a gente teve um remador, radicado aqui no Ceará, Alex Araújo; ele desbravou praticamente sozinho esse litoral, com pouco apoio, com uma única prancha, ele mapeou", disse.

"Além disso, só para você ter ideia, se fizéssemos esse trajeto remando, por exemplo, da Prainha para o Mucuripe, o vento é o mesmo, mas o continente está diferente. Vai ter um vento lateral que o atleta vai estar lutando para não ir para o continente, não ir para a areia. Ele vai ter dificuldade, por mais que o vento seja bom e seja o mesmo. Nesse trajeto entre Mucuripe e Cumbuco, esse vento corre paralelo ao continente. Então, somando isso à ondulação, ele gera uma condição perfeita", complementou.

Aos atletas novatos, será dada a opção de um circuito com 12 km de duração, que sai do Mucuripe e se encerra na Barra do Ceará. A prova tem ínicio na Escola Na Onda SUP e se encerra na barraca Vila do Kite, ambas em Fortaleza.

As provas começam por volta de 7 horas da manhã, o que pode variar de acordo com as condições climáticas, devido à natureza dos esportes praticados. A organização do evento pretende dar início a todas as atividades antes das 11h30min e ser encerradas ainda com a luz do dia.

Aos que desejam acompanhar o evento, os locais de largada e chegada das provas possuem entrada franca e no último dia, a chegada contará com um DJ para fechar as atividades e animar o público presente.

O local de partida será na Escola Na Onda SUP (avenida Beira Mar, 4020), no Mucuripe. Já as chegadas acontecerão no Hotel Windtown (rua dos Jangadeiros, 51), no Cumbuco.

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