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Um mês após troca no comando, Fortaleza segue no Z-4, com aproveitamento baixo de Paiva
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Um mês após troca no comando, Fortaleza segue no Z-4, com aproveitamento baixo de Paiva

Com revés diante do Fluminense, Fortaleza caiu para a 19ª colocação na Série A do Brasileirão. Na Libertadores, time do Pici precisará de uma vitória na Argentina pra avançar às quartas
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Técnico português conquistou apenas uma vitória no Leão
 (Foto: Lucas Emanuel/FCF)
Foto: Lucas Emanuel/FCF Técnico português conquistou apenas uma vitória no Leão

Com quase todos os jogos já disputados na 20ª rodada da Série A do Brasileirão, o Fortaleza chega a sua situação mais grave no Campeonato Brasileiro na atual temporada.

Após 19 partidas disputadas — há um jogo atrasado contra o Atlético-MG —, com a derrota diante do Fluminense, a equipe do Pici ocupa a 19ª posição, vice-lanterna do torneio, com apenas 15 pontos somados — e um duelo a mais que o lanterna, Sport, que possui 10 pontos.

A má fase, que não é novidade no Tricolor em 2025, passou por um leve respiro com a chegada de Renato Paiva, com um empate e uma vitória no final de julho. Mas a bonança durou pouco. Nos cinco jogos mais recentes, o Fortaleza contabilizou três derrotas e dois empates — sendo uma das igualdades da partida diante do Vélez Sarsfield-ARG, pela Libertadores, na Arena Castelão. 

Em sete partidas sob o comando do português, o Leão tem um baixo aproveitamento de 28,6%. Os baixos números pressionam, especialmente em véspera de um jogo decisivo pela Libertadores e já tendo disputado mais da metade do certame nacional. Do outro lado da equação, o técnico mantém a defesa de que o time tem apresentado evolução, mesmo sem vencer há cinco rodadas.

Após o jogo contra o Fluminense, o português frisou que, mesmo atuando no Rio de Janeiro, o Leão foi em busca de um resultado positivo e se impôs frente ao time de Renato Gaúcho.

"Seria muito fácil chegar aqui e a bola queimar, eu me esconder, não jogarmos, mas fizemos exatamente o contrário. A proposta de jogo foi exatamente nossa desde o início. Entramos muitíssimo bem no jogo. Em um único arremate que o Fluminense tem, ele faz o gol. Se jogar assim, a minha equipe, de certeza, não vai ser rebaixada. Agora, a minha equipe precisa jogar assim e errar menos. [...] Esse é o problema dos últimos jogos. Somos muito penalizados quando erramos", avaliou.

Outro ponto que Renato Paiva citou como decisivo pelo revés — e pelos recentes resultados negativos — foram os desfalques por lesão. Nas contas do treinador, houve uma baixa de "quase 50%" dos principais titulares do Leão com as ausências de  Pochettino, Moisés e Matheus Pereira, o que influenciou diretamente nas atuações recentes.  

"Nós jogamos dessa forma com soluções a aparecer, novas. Se formos ver, os últimos 11 (titulares) utilizados no Fortaleza, antes mesmo de eu chegar, Pochettino, Moisés e Matheus (Pereira) são três pesos pesados. Quando falta um desses jogadores é uma coisa. Quando falta três dessas, mais Kuscevic, é quase 50% de uma equipe sem vir a jogar de maneira consecutiva. Essas ausência obviamente não ajudam. Mas quem está entrando está dando uma resposta importante, portanto, as lesões fazem parte", minimizou. 

Diante desse negativo cenário, apesar das perspectivas positivas de Paiva, o Fortaleza precisa encontrar rapidamente um meio de reação, já que viverá, amanhã, às 19 horas, na Argentina, mais um de seus jogos decisivos, quando irá enfrentar o Vélez, pelo jogo de volta da Libertadores. Na partida de ida, os times empataram sem gols.

Em seguida, pelo Brasileirão, o Leão entra em campo no próximo domingo, 24, diante do Mirassol, na Arena Castelão, podendo, então, contar com a presença de sua torcida pra buscar a reação que urgentemente precisa alcançar. 

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