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Independiente, da Argentina, expulsa sócios envolvidos em briga na Sul-Americana
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Independiente, da Argentina, expulsa sócios envolvidos em briga na Sul-Americana

Clube de Avellaneda informa que 25 torcedores foram identificados pelas autoridades e que "punição adequada" após cenas de barbárie nas arquibancadas
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Confusão entre torcidas de Independiente x Universidad de Chile, em Avellaneda, pela Copa Sul-Americana (Foto: Alejandro PAGNI / AFP)
Foto: Alejandro PAGNI / AFP Confusão entre torcidas de Independiente x Universidad de Chile, em Avellaneda, pela Copa Sul-Americana

O Independiente anunciou que vai expulsar "de maneira imediata" os sócios envolvidos na feroz briga durante jogo da Copa Sul-Americana na semana passada, contra a Universidad de Chile, em Avellaneda, ao sul de Buenos Aires, que deixou mais de 100 pessoas detidas e 19 feridas, duas delas em estado grave.

O clube argentino informou que "25 dos delinquentes" que supostamente participaram dos violentos confrontos no estádio Libertadores de América já foram identificados pelas autoridades, que "avançam nas operações para prender os responsáveis".

"O Independiente vai colaborar em tudo o que for necessário para que cada um deles receba a punição adequada", afirmou o clube, em nota.

"Além disso, eles serão expulsos do quadro de sócios de maneira imediata e solicitaremos a aplicação do direito de admissão vitalícia, para que nunca mais voltem a pisar em um campo de futebol", acrescentou.

Torcedores do Independiente e da Universidad de Chile entraram em confronto usando facas, pedaços de pau e bombas de efeito moral dentro do estádio, em um dos piores episódios de violência dos últimos anos no futebol da América Latina.

O confronto impactante aconteceu na última quarta-feira, 20, durante o jogo de volta das oitavas de final da Sul-Americana. A partida foi cancelada, e a Conmebol avalia eventuais sanções para ambos os clubes, que, inclusive, podem ser desclassificados do torneio.

Dois dias após o incidente, as autoridades argentinas liberaram 104 torcedores chilenos que tinham sido presos após as brigas. Duas pessoas continuavam hospitalizadas.

O esquema de segurança no estádio era de responsabilidade do Independiente, segundo a Conmebol, e tem sido questionado por diversas vozes, como a do presidente do Chile, Gabriel Boric, que denunciou um "inaceitável linchamento de chilenos".

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