Logo O POVO+
Copa das Federações tem clã de três gerações na disputa de beach tennis
Comentar
Esportes

Copa das Federações tem clã de três gerações na disputa de beach tennis

Divididas nas modalidades profissional, 60+ e sub-12, Silvia, Rafaela, e Nina Echeverria, mãe, filha e neta, respectivamente, disputam a competição em família, com as cores do Mato Grosso do Sul
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
Comentar
Rafaela Echeverria, Silvia Echeverria e Nina Echeverria (Foto: Samuel Setubal)
Foto: Samuel Setubal Rafaela Echeverria, Silvia Echeverria e Nina Echeverria

Com 27 federações e 2,3 mil atletas na areia da beira-mar de Fortaleza, a Copa das Federações de Beach Tennis reúne histórias curiosas e divertidas ao longo de suas 10 edições. A temporada 2025 do torneio se iniciou nessa segunda-feira, 17, e contabiliza 11 categorias, que serão disputadas até sábado, 22.

Divididas nas modalidades profissional, 60+ e sub-12, Silvia, Rafaela, e Nina Echeverria, mãe, filha e neta, respectivamente, disputam a competição em família. Pioneiras no beach tennis em Campo Grande (MS), as três gerações de mulheres disputaram todas as Copas das Federações defendendo a Federação Sul-Matogrossensse da categoria. Nina, a caçula, faz a estreia, mas acompanhou a mãe e a avó durante todos os torneios.

"Eu achei muito legal, principalmente pelo meu primeiro ano, porque eu via sempre várias pessoas jogando, vindo de vários estados. Eu sempre tinha muita vontade de ser uma atleta e conseguir jogar. Finalmente consegui realizar esse sonho de jogar na Copa pela primeira vez no sub-12", conta a jovem atleta.

Rafaela, contudo, ainda não teve oportunidade de assistir à primeira partida da filha. Devido ao sorteio das chaves, as partidas de ambas ocorreram no mesmo horário.

"Foi até engraçado, eu estava no final do primeiro set do meu jogo e o meu técnico já falou assim: 'Pode ficar tranquila, sua filha arrasou, ela ganhou 4/1 e 4/0, se saiu superbem'. Dei aquela respirada, aquela aliviada, assim, de 'graças a Deus ela sabe o que ela tá fazendo'. Ela veio muito focada, muito centrada", explica.

"Eu espero que um dia não batam os horários das partidas para que eu possa realmente acompanhar o jogo dela. Estou acostumada a ver minha mãe jogando, mas com a minha filha eu tinha a expectativa de ver como que ela ia se comportar num torneio de grande porte como a Copa (das Federações). Graças a Deus foi deu tudo certo", complementa.

Silvia, formada em educação física, conta que conheceu a modalidade enquanto trabalhava na federação de voleibol do seu estado e, após treinos com um amigo de trabalho, tomou gosto pela prática. Já Rafaela, que seguiu a mesma formação da mãe, começou na modalidade após os colegas "furarem" um treino de basquete e descobrirem o beach tennis.

"A gente começou assim, brincando nos campeonatos, nos torneios e ia em um projeto tinha lá no Parque das Nações. Quando chegou na época da pandemia teve um grande crescimento (na categoria). Começaram a fazer arena para tudo quanto é lado e daí a gente engatou nisso", conta Silvia.

Sobre a experiência em edições anteriores, a matriarca da família relembra o acúmulo de funções no início dos torneios e celebra com carinho a oportunidade de assistir às novas gerações.

"E assim nós fomos participando da federação. Foram sete anos, três anos na direção do departamento de beach tennis e depois quatro anos como presidente. Então assim, nesses sete anos, fui de office boy a presidente; técnica, delegada da equipe e atleta. Era uma loucura quando acumulávamos funções durante a Copa, mas esse ano está todo mundo tranquilo, uma maravilha", afirma.

O que você achou desse conteúdo?