Logo O POVO+
Duas semanas após queda, Ceará e Fortaleza ainda não anunciaram reforços para 2026
Comentar
Esportes

Duas semanas após queda, Ceará e Fortaleza ainda não anunciaram reforços para 2026

A tendência é de que os dois clubes mantenham uma boa base do plantel remanescente desta temporada, com contratações pontuais para preencher setores
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
Comentar
Fabiano Souza deixou o Ceará; Bareiro segue no Fortaleza (Foto: Samuel Setubal)
Foto: Samuel Setubal Fabiano Souza deixou o Ceará; Bareiro segue no Fortaleza

Passaram-se duas semanas do rebaixamento de Ceará e Fortaleza para a Série B do Campeonato Brasileiro e, embora nenhum dos dois clubes tenha anunciado reforços para o elenco, a movimentação no mercado da bola tem acontecido — e isso inclui a busca pela chegada de novos atletas e negociações para saídas.

No Alvinegro de Porangabuçu, a primeira e grande mudança foi no comando técnico. Léo Condé deixou o clube, e Mozart, campeão da Segundona com o Coritiba neste ano, assumiu o posto. No elenco, algumas peças importantes em 2025, como Matheus Bahia, Fabiano, Pedro Raul e Galeano — estes dois artilheiros do clube — se despediram do Vovô. Todos eles estavam emprestados. Lourenço e Mugni, em fim de contrato, também não permaneceram.

Por outro lado, com 16 atletas com contrato para a próxima temporada, a tendência é de que o departamento de futebol do Ceará monte o elenco ao redor da base remanescente. Vina, embora tenha terminado 2025 de uma forma não positiva, seguirá no Vovô, assim como Pedro Henrique, Rafael Ramos e outros. Alguns, como Willian Machado e Dieguinho, estão cobiçados no mercado, mas o Alvinegro só deve negociar por cifras relevantes.

Em relação a novas peças, o Ceará tem alguns nomes na mira. Além da tentativa de acertar um novo empréstimo com o Santos pelo volante Zanocelo, que terminou este ano como um dos principais destaques do time, o Vovô avalia as contratações do atacante Matheus Serafim, que ganhou projeção nacional atuando no Amazonas em 2024, e dos laterais JP Chermont e Zeca, sendo este último uma indicação de Mozart, com dois acessos consecutivos para a Série A com o treinador.

No Pici, o cenário é semelhante. Até então, a principal mudança também ocorreu no comando técnico do clube: Martín Palermo não quis renovar seu contrato, apesar dos esforços da diretoria tricolor. Diante da negativa do argentino, o Leão agiu rápido e mudou o perfil de contratação em relação aos anos anteriores: priorizou um treinador brasileiro. Thiago Carpini foi o escolhido.

No plantel tricolor, o trabalho de reformulação não é simples. Afinal, o Fortaleza encerrou o Brasileirão deste ano com 33 atletas com contrato para 2026 ou além, muitos deles com salários fora da realidade para o orçamento de um clube que vai disputar a segunda divisão nacional. Apesar disso, muitos nomes possuem valor de mercado e devem ser realocados em outras equipes. Tinga, por exemplo, ídolo tricolor, foi para o Coritiba.

O zagueiro Kuscevic, o lateral Eros Mancuso e os atacantes Lucero e Brenno Lopes também não devem seguir em 2026 — todos os quatro têm forte procura de equipes do Brasil ou do exterior. Em paralelo, o departamento de futebol do Leão tem feito esforços para manter alguns atletas, como Adam Bareiro e Pierre — o volante deve ser comprado e adquirido em definitivo. O meia Gabriel Boschilia, do Operário, é um nome que está na mira do Fortaleza.

O que você achou desse conteúdo?