A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de isolamento social. Mas então, como manter as relações sexuais sem poder abusar do toque? A especialista em sexualidade humana Jordana Parente tem a solução: “Se compreendermos sexo como um momento para o recebimento e troca de estimulação erótica entre duas ou mais pessoas, é possível ver isso acontecendo mesmo que não exista o contato físico pele a pele.”
“E de fato, fazer sexo pela internet, seja por mensagens de textos, áudios ou vídeos já é uma realidade para várias pessoas”, completa a profissional. Com consentimento, responsabilidade e entre pessoas adultas e vivas, tudo é permitido: pode ser uma troca de fotos íntimas (chamadas nudes), áudios eróticos ou então uma vídeo chamada sensual. O importante é garantir que a plataforma utilizada é segura e que todos os envolvidos estão cientes e concordam com as trocas. Lembre-se: tudo que vem depois do não ou do silêncio é assédio.