À revista "Nature", os especialistas J.G.M. Thewissen e David A. Waugh, da Universidade Médica do Nordeste de Ohio, versam sobre como a descoberta pode transformar a compreensão acerca da evolução dos animais no planeta Terra.
"Descobertas de formas corporais tão extremas são uma oportunidade para reavaliarmos nossa compreensão da evolução animal. Parece que nós estamos apenas vagamente cientes sobre quão surpreendentes as formas das baleias podem ser", afirmam os pesquisadores em comunicado conjunto.
Na esteira da descoberta do Perucetus colossus, cientistas apontam que conclusões podem ser tiradas sobre a tendência ao gigantismo apresentada pelos cetáceos — grupo de animais que incluem baleias, botos e golfinhos. Essa característica pode ter sido desenvolvida 30 milhões de anos antes do que estudos preliminares sugeriam.