O fato de alguns desses propósitos não terem sido cumpridos quando chega o fim do ano pode gerar frustrações e angústias. De acordo com a psicóloga clínica especialista em psicodrama, Lívia Sales Stedile, a tarefa de traçar metas para o Ano Novo, por mais simples que pareça, exige autoconhecimento a fim de que sejam evitadas tais decepções.
A psicóloga afirma que para terminar o ano com os objetivos alcançados é importante seguir três passos. O primeiro deles é ter consciência de quem se é e quem se deseja ser. Reafirmar os valores e princípios pode ajudar no autoconhecimento e facilitar uma melhor compreensão dos objetivos mais importantes.
O segundo passo é ter clareza sobre o momento em que se vive e sobre as limitações existentes. Traçar metas que ultrapassam as condições vigentes levam ao desapontamento. "Essa é uma premissa básica até para as empresas. Metas quase impossíveis de serem alcançadas tendem a levar ao desgaste emocional e à autocobrança excessiva, sendo prejudicial para a saúde mental", afirma Lívia.
Ter flexibilidade e criatividade para alcançar os objetivos é o terceiro passo. A especialista afirma que ficar preso a uma única forma de conseguir um objetivo pode levar ao comportamento obsessivo e ansioso, gerando desgaste e frustração.